O coordenador da Comissão de Contratos (CPCG), da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o médico Jorge Araújo Lafetá Neto, foi sabatinado, ontem, pelos membros da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa. Ele foi indagado acerca da ausência dos supostos projetos para implantação dos blocos cirúrgicos e a entrega dos equipamentos no Hospital Regional de Sinop.
Sobre a previsão para entrega da unidade médica sinopense, Lafetá respondeu que se fizer um cronograma, com a execução do contrato, em 60 dias o hospital está em pleno funcionamento.
Para o deputado estadual Ezequiel Fonseca (PP), o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, precisa parar com as ‘picuinhas” em torno do assunto e resolver o problema do desvio de verbas de Sinop para outros hospitais. “Desejo que fique claro e isso será incluso no relatório final desta comissão: ‘picuinhas” políticas e pessoas impediram o funcionamento do Hospital de Sinop, a população está sendo prejudica pela falta de interesse do secretário em resolver”.
Na ocasião, o presidente da Comissão, deputado Antônio Azambuja frisou que o Hospital de Sinop conta com capacidade para 75 leitos, no entanto, pode chegar a 90, porém, somente 20 leitos estão em funcionamento e com precariedade.
Segundo Ezequiel, existia um contrato, um recurso repassado pelo Ministério da Saúde, a OSS já estava implantada apta para gerenciar, mas o secretário não repassou o dinheiro. “Esse problema já teria resolvido no mês de maio deste ano se o governador tivesse atendido o documento protocolado pelos deputados. Fomos humildes em dizer que o PP errou quando optou por colocar Mauri na secretaria. Mas, infelizmente o governador não nos ouviu. Silval precisa tomar uma posição urgente, pois a saúde só está piorando”.