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Sinop: ex-ministro diz que novo código florestal é reconhecimento de “burrices”

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O ex-ministro de Agricultura Alysson Paulinelli, que esteve em Sinop participando do 1º Fórum de Sustentabilidade da Amazônia Mato-grossense, disse, ao Só Notícias, que o novo Código Florestal, aprovado essa semana, na Câmara dos Deputados, foi apenas um reconhecimento das “burrices” que se fizeram em querer estabelecer leis sem nenhuma conexão em base científica, já que anteriormente cerca de 90% dos produtores seriam denominados como criminosos, por causa do desmatamento causado para dar lugar as plantações.

“Foi uma lei estabelecida na base do achismo, forjada em gabinetes refrigerados de Brasília e não tinham nenhuma experiência do que estavam legislando e isso trouxe um quadro mais dantesco. Como é que um país que é olhado no mundo inteiro como a grande solução por si próprio, por meia dúzia, porque não foi mais que meia dúzia de maus brasileiros, são capazes de montar um código em que 90% dos produtores estariam como criminosos, eu acho isso um absurdo”, disse.

Paulinelli também disse que a solução para o código florestal seria colcar pessoas competentes, qualificadas e com conhecimento para cuidar do setor para que os biomas não sejam destruídos. E que a utilização de recusos naturais como água, solo, plantas e animais seja otimizada e eles preservados. “A única forma que o Brasil tem para resolver o problema é fazer o que ele fez no setor agrícola, colocar competência, ciência e tecnologia para formular as regras com as quais nós podemos trabalhar os nosso biomas sem destruí-los e o Brasil já deu demonstração ao mundo que é capaz de fazer isso”.

Ele também criticou que o código foi feito em base do achismo e não com base em conhecimentod. “Vou lhe ser franco, essa reforma que se fez é um esparadrapo muito mal colocado porque continua o código na base do achismo e apenas alivia algumas condições nítidamente identificadas como impossíveis e empurrou com a barriga e eu acho que não será assim que o Brasil vai resolver o problema”.

Conforme Só Notícias já informou, com a apovação do código foi mantida a exigência de recomposição de, no mínimo, 15 metros de vegetação nativa nas margens de cursos d”água com até 10 metros. Já os rios com leitos superiores a essa metragem, a faixa de mata ciliar a ser recomposta deverá ser entre 30 e 100 metros de largura, valendo para quem desmatou até julho de 2008 e é uma alternativa ao pagamento de multas aplicadas aos produtores que produziram em APPs. Também foi mantida a Reserva Legal sendo 80% de preservação em propriedades na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% nos demais biomas.

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