Os vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os gastos da Prefeitura de Sinop com a locação de imóveis realizaram, esta tarde, mais uma rodada de oitivas com empresários que firmaram contratos com o poder público. O primeiro a responder os questionamentos dos vereadores foi Leonardo Luiz Diel. Ele é proprietário de um imóvel locado pela Secretaria de Administração.
“Deu muito trabalho para fechar esse contrato e em momento algum alguém me pediu ou sugeriu [propina]. Houve negociação de valor e de prazo para começar a serem feitos os pagamentos, que no final ainda extrapolou mais de 30 dias”, declarou Leonardo.
O segundo a prestar depoimento foi Ademar Rosa da Silva Filho, proprietário do imóvel onde está instalada a garagem de veículos utilizados para transporte escolar, para a Secretaria Municipal de Educação. Os parlamentares perguntaram como foi definido o valor do aluguel. “O valor foi definido pela localização e outra que é de cinco mil metros, por ser próximo ao centro. O valor que eu estou recebendo não está fora do padrão”.
Júlio Gasquez foi o terceiro a ser ouvido, dono do prédio onde está instalado o Conselho Municipal de Educação. Ele garantiu que não recebeu nenhuma vantagem para celebrar o contrato com a prefeitura. “Em nenhum momento fui abordado por alguém com interesses próprios”.
De acordo com os integrantes da CPI, outras oitivas serão realizadas na próxima terça-feira (17).