Os vereadores Carlão (PSD) e Fernando Assunção (PSDB) foram escolhidos como presidente e relator, respectivamente, da Comissão Parlamentar de Inquérito que irá investigar a prefeitura pelas denúncias, feitas pela vereadora Zeila Benevides (PSDB), de medicamentos vencidos no almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde. Wollgran de Lima (DEM), Roger Schallenberger (PR) e Roberto Trevisan (PROS) ficaram como membros.
A primeira reunião entre os cinco parlamentares que compõem a comissão ocorreu hoje. Eles analisaram alguns documentos enviados à câmara pela secretaria. As informações foram solicitadas pela parlamentar. “Esses documentos servirão de base para traçarmos nossa linha de trabalho. Quem iremos ouvir, questionamentos que serão feitos nas oitivas que possam acontecer, se há irregularidades e onde elas estão, pois são documentos, inclusive notas fiscais, que trazem todas as informações sobre compras e que irão nos nortear nos trabalhos”, disse o presidente.
Carlão antecipou que o ex-secretário de Saúde, Mauri Rodrigues Lima, e o atual gestor, Francisco Specian Júnior, devem ser ouvidos. “Vamos definir uma data para que as oitivas sejam feitas e os trabalhos devem começar pelo ex-secretário e o atual. Também deveremos ouvir outras pessoas, servidores, que irão nos auxiliar nas investigações”, informou. “Quanto mais informações obtivermos melhor será o resultado do nosso trabalho, pois o objetivo é levantar o que aconteceu, dar uma resposta à sociedade, punir os culpados e, se necessário, levar aos ministérios públicos estadual e federal”.
A CPI terá 60 dias para concluir os trabalhos, prazo que poderá ser prorrogado por mais 30 dias, caso haja necessidade. A comissão criada pela portaria 087/2014, terá a função de “apurar os fatos e investigar as causas da não utilização em tempo hábil de medicamentos com prazos de validade vencidos estocados na Central de Apoio Logístico em Saúde de Sinop”.