Os vereadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que terá o objetivo de investigar a concessão, aluguel e venda de pontos de táxis em Sinop se reuniram, hoje de manhã, e definiram o cronograma de trabalho. A primeira medida da comissão será solicitar da Secretaria de Trânsito e Transportes Urbanos de Sinop todos os documentos sobre concessões de táxis do município.
De acordo com a assessoria, ficou determinado que três pessoas serão chamadas para prestar esclarecimentos. O primeiro a ser ouvido será o denunciante, o taxista Estanislau Adão Hintz, que tem a oitiva marcada para terça-feira (10), às 8h. Após, deverão ser ouvidos o presidente do Sindicato Regional dos Taxistas (Siditaxi), Valdevino Lopes da Silva, e José Antonio Miranda, que representa um grupo de taxistas que estão criando a Cooperativa de Táxi de Sinop, ambos no dia 20 deste mês, respectivamente, às 8h e às 9h30.
“Após ouvirmos essas pessoas, vamos decidir se teremos que ouvir outras pessoas. Também vamos ouvir o secretário de Trânsito [Julio Dias]. Mas isso só vai acontecer após visitarmos os pontos de táxis e analisarmos os documentos”, disse Fernando, por meio da assessoria.
Conforme Só Notícias já informou, no final do mês passado, os vereadores aprovaram o requerimento apresentado pelo vereador Francisco Júnior (PSDB) que pediu a criação da CPI para investigar denúncias sobre o assunto. No documento, o tucano pede esclarecimentos sobre sete pontos.
“Qual o critério utilizado para a estipulação de novos pontos e vagas, bem como para concessão das permissões do uso dos pontos?; Porque há pontos de táxi com mais veículos que o número de vagas?; Porque não há demarcação em todos os locais de pontos?; Porque o ponto número 27 (instalada na localidade onde será implantada uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento) foi criado, sendo que a unidade de saúde ainda não foi inaugurada?; É permitido o aluguel dos pontos de táxi?; É permitida da concessão a terceiros?; e Se os verdadeiros donos das concessões estão realmente trabalhando?”.
Como prevê o regimento interno, o presidente da câmara, Remídio Kuntz (PP), e nem o autor do requerimento podem participar como membros da comissão.