Os vereadores não votaram, esta tarde, em sessão extraordinária, o reajuste salarial de 6,4% nos próprios salários, após repercussão negativa nas redes sociais e por críticas de alguns moradores que estiveram na sessão. O vice-presidente da casa, Paulinho Abreu, pediu que o projeto fosse retirado de pauta apontando que houve “um descontentamento da população, apesar de entendermos como um projeto normal que todo ano tem”, e que por este motivo “a gente abriu mão para não gerar dúvidas e também por ser um tanto quanto polêmico”, declarou.
De acordo com o vereador “o salário atual está a contento, apesar da inflação sempre os custos, principalmente o de vida, de todos os servidores, no caso nós vereadores também, mas entendemos por bem retirar para evitar esse desgaste, mesmo entendo ser justo”.
Paulinho informou ainda que o projeto de lei não deve retornar à pauta em próximas sessões. “Ele sendo retirado e como segunda-feira é a última sessão, e reajuste tem que ser (votado) no ano anterior (para vigorar no ano seguinte), então somente poderá ser concedido novo reajuste no final do ano que vem”, considerou.
O projeto foi definido pela mesa diretora, composta pelo presidente Elvio Volkweis, os vices Paulinho Abreu, Luís Paulo da Gleba, e os secretários Juventino Silva e Célio Garcia, e se aplicados os 6,4% o salário dos vereadores para o próximo seria de R$ 12,1 mil. O próximo presidente do legislativo passaria a receber R$ 15,1 mil. Já os subsídios de todos os vereadores totalizariam R$ 184 mil mensais.
Conforme Só Notícias já informou, se aprovado, a verba indenizatória mensal para os 15 vereadores também seria reajustada para R$ 7,2 mil a cada vereador, totalizando R$ 108 mil por mês.
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