quinta-feira, 19/setembro/2024
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Sinop: câmara define cronograma para apurar denúncias de casas populares

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Os cinco vereadores que formam a comissão para apurar denúncia de irregularidades na construção de 45 casas no Jardim do Ouro, devem se reunir entre amanhã e montar um cronograma de investigações para definir datas de oitivas e visitas no local com o engenheiro que será contratado pela câmara. Desde que iniciaram os trabalhos de apuração de informações, já prestaram esclarecimentos o engenheiro da Sinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), Rudybert Von Eye e o supervisor de Obras da empreiteira de Cuiabá, responsável pela construção, Luciano Alves de Souza. Ainda constam na lista de depoimentos a coordenadora de Habitação da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Antonieta Izabel Matos, que é responsável pelo setor de habitação e cadastro das famílias beneficiadas e o presidente do bairro, Moises Tavares, que foram citados na denúncia.

Conforme Só Notícias já informou, o bairro fica às margens da BR 163, a 2 km do batalhão da PM, as casas começaram a ser construídas no segundo semestre e entregues dia 22 de dezembro passado. No documento protocolado no Ministério Público Federal, que Só Notícias teve acesso, é questionada a qualidade dos materiais usados na obra e no acabamento. “A dosagem da massa é inferior ao recomendável, a madeira usada não é a ideal para a construção das casas, pois é muito frágil, o beiral que foi construído é menor do que está na planta, nenhum acabamento foi realizado, e os acessórios do banheiro não foram instalados, como a tampa do vaso sanitário, sendo que esses  itens constam na planilha de custo. O padrão de energia não está instalado e quem quisesse adquirir teria que pagar R$ 50 e quem recebeu a chave da casa teve que assinar uma promissória para obter o padrão”, consta na denúncia.

Também foi mencionado, na denúncia, que não apareceram fiscais de órgãos públicos nem engenheiros para acompanhar a execução da obra. “Quando os moradores se dirigem a secretaria de Ação Social, Trabalho e Habitação para obter informações são posteriormente procurados pelo referido presidente do bairro, o qual os repreende" supostamente afirmando que "não podem reclamar de nada”.

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