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Sinop: advogado de assessor afirma que operação tem viéis político

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O advogado Alexandre Gonçalves Pereira, de Sinop, que pediu habeas corpus para o assessor da prefeitura sinopense Antonio Góis, preso em Cuiabá, na sexta-feira, na Operação Jurupari, afirma que a investigação tem caráter político. Em nota enviada ao Só Notícias, neste domingo, Alexandre aponta que ”ao contrário do que pensa e esperava a população, a mesma não teve o condão de combater ilícitos ambientais no Estado. Ocorre que, desta vez, na ânsia e afobação da realização de suas atitudes ilegais, esqueceu-se de retirar suas anotações particulares sobre os fatos, demonstrando o total viés político das investigações e de sua decisão”, acusa o advogado. Ele aponta que na sentença do magistrado consta “o trecho citado se encontra às fls. 787 dos autos nº 10087-65.2010.4.01.3600 , e fls. 14/100 do decreto prisional, abaixo transcrito: “f) Fazendo Bico do Garrafão, I e II –(caso 23) e Fazenda Morada do Sol (caso 30) – Marcos Zanchett??? (não me lembro). Se nato tiver político, não precisa analisar. Ver apenas se era o do Arcanjo”.

Para o advogado, “a anotação particular do magistrado confirma as suspeitas de que o caso tem viés político e o magistrado influenciava nas decisões da investigação. Mesmo com a intenção de atingir politicos, ele não pôde decretar a prisão dos mesmos, uma vez que, estes têm foro privilegiado, e o ilustre magistrado não tem competência jurisdiconal para prendê-los. Assim, para atingir seus intentos pessoais e politicos, usurpou da competência do Supremo Tribunal Federal, em conluio com o MPF, atingiu apenas os familiares dos políticos”, afirma.

Alexandre explicou que, além de pedir a liberdade para o assessor da prefeitura Antonio Jose de Gois, requereu também a “exceçao de suspeição contra o juiz Julier Sabastião da Silva; reclamação perante o Supremo Tribunal Federal contra o juiz e representação perante o Conselho Nacional de Justiça e  corregedoria do Tribunal Regional Federal da primeira região.

Antonio Góis foi preso sob acusação de “se utilizar de esquemas fraudulentos junto a Sema obtendo vantagens indevidas para interessados em licenciamentos e autorizações ambientais” na Sema. A justiça mandou sequestrar seus bens em R$ 12 milhões. Mesma acusação e decisão foi tomada em relação ao chefe de gabinete da prefeitura, Silvio Cesar da Silva, que também foi preso e teve bens sequestrados no mesmo valor.

Alexandre também defende o prefeito Juarez Costa, que está no Tribunal Superior Eleitoral, no processo sobre pedido de cassação de mandato, movido pelo Ministério Público Eleitoral, cujo relator foi definido na semana passada.

 

(Atualizada às 13:52h)

 

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