Uma crise interna no relacionamento entre diretores da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal Fifa 2014 (Agecopa) levou a primeira crise para dentro da gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB) no Palácio Paiaguás. O presidente do órgão criado para gerenciar e acelerar os processos relativos as obrigações do Governo do Estado para com a FIFA e a CBF em relação a Copa do Mundo de Futebol em 2014, de onde Cuiabá é uma das cidades-sede, Adilton Sachetti entrou em rota de colisão com outros diretores ao ponto do mesmo, nos bastidores ameaçar pedir demissão do cargo.
O ex-prefeito de Rondonópolis, supostamente entenderia como obrigação da Agecopa apenas as obras da nova Arena, ou seja, o Estádio, dos Centros de Treinamentos e do Fun Fest, local onde será construída uma praça para recebimento de milhares de torcedores que não puderem ou não tiverem condições de ir ao Estádio ver os jogos do mundial.
Este entendimento não seria o mesmo da maioria dos outros diretores que estariam centralizando suas atenções nas obras complementares, como de mobilidade urbana para modificar todo o trânsito de Cuiabá e Várzea Grande; a questão dos corredores para transporte coletivo e também as obras de ampliação e melhoramento do Aeroporto Marechal Rondon, considera um dos piores do Brasil.
"Não pedi demissão", se limitou a dizer Adilton Sachetti que espera na próxima semana se reunir com o governador Silval Barbosa (PMDB) para definir quais as estratégias da Agecopa que já conseguiu dois empréstimos, um de R$ 393 milhões junto ao BNDES para a nova Arena e outro de R$ 495 milhões para a mobilidade urbana das duas principais cidades de Mato Grosso.