O governador Sival Barbosa viaja, amanhã, à Brasília para se reunir no Ministério das Cidades e na Caixa Econômica Federal e tratar do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de Cuiabá e Várzea Grande e com a equipe econômica indicada pela presidenta Dilma Rousseff para tratar da dívida do Estado. Silval disse que só vai assumir o PAC se puder ter a execução de fato e não apenas transferir o problema.
Referente a renegociação da dívida do Estado com a União, o governador explica que esteve em Londres conversando com o Banco do Brasil Internacional e com o Banco Safra em São Paulo, para negociar o modelo de reestruturação da mesma. "Se for uma operação interna, tranquilo. Agora, se for preciso emissão de bônus [do Tesouro do Estado] temos que saber quem vai estruturar essa dívida", explicou.
O primeiro objetivo da reestruturação da dívida, que tem prazo de 15 a 17 anos para pagar, é encurtar para 10 anos – com dois, três anos de carência – e o segundo objetivo é pagar menos com o serviço da dívida, que hoje gira em torno 18%, e no ano passado foram desembolsados R$ 876 milhões de juros sendo que no orçamento deste ano está previsto o pagamento de mais de R$ 1 bi.
Quanto a notícia que o Estado, por meio da Agência de Regulação de Serviços Delgados do Estado de Mato Grosso (Ager), vai autorizar o aumento da tarifa do transporte coletivo intermunicipal, Silval Barbosa explicou que a Agência está passando por uma reestruração e as linhas intermunicipais serão licitadas. "Mas essa base de organização tem que vir da Ager, que não está na minha mesa ainda", afirmou.