A cúpula do governo está reunida, esta tarde, com deputados estaduais, secretários de saúde e os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande para discutirem uma possível solução para crise da saúde que assola as duas maiores cidades mato-grossenses colocando o Estado novamente em destaque negativo no noticiário nacional desde a queda do teto de Pronto Socorro de Cuiabá, no dia 14 deste mês. Foi a quarta vez neste ano que parte do teto em gesso desabou e a água inundou salas causando pânico e correria entre pacientes. O detalhe é que o local passou por uma reforma recente que custou R$ 6 milhões.
O problema é que a unidade foi interditada deixando de atender pacientes na ala de emergência que eram transferidos para o Pronto Socorro de Várzea Grande igualmente sucateado e sem condições de oferecer um atendimento digno aos pacientes. Foi preciso a Justiça intervir e proibir a unidade de Várzea Grande de receber novos pacientes que ficavam jogados nos corredores agonizando e implorando por atendimento. No sábado, após uma reunião emergencial entre membros do Ministério Público, Defensoria Pública e dos conselhos de Medicina e Sindicato dos Médicos, o atendimento foi retomado no Pronto Socorro de Cuiabá.
Estão reunidos com o governador Silval Barbosa (PMDB), no Palácio Paiaguás, o secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, os prefeitos Chico Galindo (PDT) e Tião da Zaeli (PSD), além dos deputados estaduais Guilherme Maluf (PSDB) e Aray Fonseca (PSD).