quinta-feira, 19/setembro/2024
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Silval pode fazer arranjo para manter PSD em seu governo

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Essa semana será decisiva para o PSD no governo, com tendência de o governador Silval Barbosa (PMDB) promover mudanças no staff para, ao contrário do anunciado, ampliar a participação do partido no primeiro escalão. Fonte do PSD assegura sinalização positiva do Executivo para rever o quadro estrutural, numa ação estrategicamente costurada no Palácio Paiaguás com meta de acalmar ânimos e de manter a legenda no quadro de apoiadores diretos da gestão de Mato Grosso.

Presidente da legenda no Estado, o vice-governador Chico Daltro, mantém posição oficial de entrega dos cargos, mas membros do partido admitem dialogar com Silval sobre o assunto. Reunião a ser realizada nos próximos dias, a portas fechadas, selará o destino do PSD sobre ocupação de postos. O quadro visualizado minimiza o potencial da tática trabalhada pelo PP, sob comando de Pedro Henry, que tenta expandir a representação com esperada saída do PSD do governo.

A nova legenda se faz presente no corpo principal do Executivo por meio dos secretários de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, José Domingos Fraga; de Ciência e Tecnologia, Adriano Breunig e ainda com a presidência do Cepromat, através de Wilson Teixeira, o Dentinho, além do comando da Fapemat, gerida pelo professor universitário João Pedro Valente. O governador já recebeu documento repassado pelo PSD oficializando a saída, e cogitou-se o dia 23 deste mês como referência para que o partido deixasse a administração. Em razão de o governador estar viajando, em agendas realizadas em Brasília e em São Paulo, o encontro foi adiado para esta semana.

Silval, que aceitou a entrega de cargos, tem mantido uma posição estratégica em relação ao tema. Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Romoaldo Júnior (PMDB), se coloca na defesa de uma reaproximação. A discussão sobre uma maior contemplação de espaços para o PSD foi posta como certa pelo governo, mas só ocorreria após o segundo semestre. Mas as análises sobre os reflexos da decisão do partido abriram vias para recondução do diálogo.

Ao anunciar a decisão de saída do governo, o PSD também deu a “deixa” do que deve nortear os trabalhos, com autonomia sobre questões prioritárias. Dessa forma, o crivo dos líderes do partido sobre a gestão de Mato Grosso tende a ser reforçado, o que preocupa o Estado. De qualquer forma, a sigla afirma continuar na base de sustentação, mas com maior poder de fogo para cobrar melhorias para os municípios.

Presidente do Poder Legislativo, o deputado José Riva ressalta constantemente a necessidade de reforço das ações do Estado voltadas às 141 gestões municipais. O PP de Henry aventava nesta seara assumir postos como o da Sedraf. Para convencer o PSD a permanecer na linha de frente, o Executivo avalia espaços como o ocupado pelo secretário de Transporte e Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves Souza, que é do PR, presidido pelo deputado federal Wellington Fagundes.

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