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Silval pede empenho de secretários e deixa futuro incerto

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Diferente da euforia provocada pela inauguração de obras da Copa do Mundo e de programas como o MT Integrado que já tem cinco pavimentações prontas para serem entregues a população do interior de Mato Grosso, o governador Silval Barbosa (PMDB) fez a última reunião com seu secretariado em 2013, exigindo rigoroso controle nos gastos públicos para não perder o controle justamente no último ano de sua administração quando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) se torna mais rigorosa com os gestores em fim de mandato.

A dura posição do governador sinaliza que ele vai esgotar até o último momento qualquer decisão quanto ao seu futuro político que hoje estaria muito mais para permanecer até 31 de dezembro de 2014 do que para desincompatibilizar-se das funções para disputar um novo cargo eletivo até 5 de abril.

Por outro lado, Silval Barbosa cobrou dos principais aliados que façam a defesa do governo do Estado que teria argumentos de sobra (obras e ações) para serem demonstradas e exigiu a participação de todos nos eventos públicos como inaugurações de obras, o que remete a uma outra interpretação da situação, a de que o mesmo pode deixar o mandato e disputar uma nova eleição em uma carreira que começou como prefeito de Matupá no extremo Norte de Mato Grosso, deputado estadual, vice-governador e governador do Estado.

Na reunião ficou ainda definido que até 30 de dezembro, pelo menos três secretários deverão deixar suas funções, Francisco Faiad (Administração), Francisco Vuolo (Logística) e Eder Moraes (Assuntos Estratégicos). Outros nomes como Pedro Nadaf (Casa Civil) e Alan Zanatta (Indústria, Comércio) permanecerão. Também não foi descartado que novos nomes possam sair do staff.

Números apresentados pela equipe econômica demonstraram certa tranquilidade nas finanças, mas a necessidade de enxugamento e cortes para evitar o descontrole, já que algumas despesas do Estado tem crescimento vegetativo, ou seja, independem da vontade dos gestores.

Silval reafirmou o papel do Estado de indutor do desenvolvimento e de que a Copa do Mundo e as políticas públicas deixarão um legado de realizações que precisam ser apresentados a sociedade e isso só acontece se cada membro do governo fizer o papel de propagador das realizações.

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