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Silval inicia ‘mutirão de depoimentos’ na CGE e diz que está se retratando

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O ex-governador Silval Barbosa depôs, esta tarde, por cerca de duas horas e meia sobre fraudes na administração enquanto esteve no governo. Ele terá uma série de depoimentos até quinta e, hoje, pela primeira vez falou com a imprensa desde que deixou o presídio, em junho do ano passado (onde ficou mais de um ano e meio). Silval disse que o teor de seu depoimento está sob sigilo e que por isso não poderia falar mas admitiu que tudo o que relatou em sua delação premiada continua e com o "mesmo espírito de colaborar com a verdade, em todas as instâncias, penal e administrativa". "Tudo que eu tenho feito de errado, eu tenho me retratado, é lógico, me arrependo por tudo. Mas tudo o que eu fiz e por que fiz, eu estou colaborando", disse, ao ser questionado sobre sua condenação na ação penal, oriunda da primeira fase da operação Sodoma (recebimento de propina de empresas).

Silval foi à Controladoria Geral do Estado (CGE) prestar esclarecimentos sobre fraudes em incentivos fiscais, desvios de recursos públicos e contratos ilícitos entre estado e empresas. Aparentemente tranquilo, ele levou um alguns papéis encadernados, possivelmente provas, cumprimentou todos os servidores que encontrou pelo caminho, mas evitou falar sobre o depoimento com a imprensa presente no local.

A oitiva, marcada pelo próprio ex-governador, faz parte de um procedimento investigatório que tramita em sigilo na controladoria e pretende auxiliar os trabalhos que já vêm sendo realizados por auditores responsáveis pelos diversos procedimentos administrativos instaurados para apurar eventuais prejuízos aos cofres públicos por atos registrados na gestão dele.

Até quinta-feira, ele prestará esclarecimentos para a secretária adjunta, Cristiane Laura de Souza, a coordenadora de Corregedoria de Processos Contra Empresas, Nilva Izabel da Rosa. Entre os pontos a serem esclarecidos estão os pagamentos de precatórios, concessão de benefícios fiscais, contratos administrativos e convênios firmados, integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN), operadores financeiros e pessoas físicas e jurídicas que mantinham, ou não, relação com o governo.

O depoimento faz parte das declarações feitas no acordo de colaboração, que fechou em julho de 2017 com a Procuradoria-Geral da República (PGR), e foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. 

                      

                     

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