Para tentar viabilizar a gestão de Mauri Rodrigues de Lima à frente da Secretaria de Estado de Saúde, o governador Silval Barbosa exonerou nove servidores da pasta. A principal mudança foi a saída do secretário adjunto Edson Paulino de Oliveira, ligado ao deputado federal Pedro Henry (PP). Em seu lugar, assume Marcos Rogério Pinto Lima e Silva.
Gerentes e coordenadores também foram alvo de exonerações. Sandra Damares Buzzanello deixou a Coordenação de Aquisições e Contratos. Sílvia Aparecida Tomaz não é mais gerente de Desenvolvimento, o mesmo ocorrendo com Thalita Maria Vilela Martins, gerente de Transporte; Willian Barbosa Lima, gerente de Programação Financeira; e Graziela Medeiros Rodrigues Pacheco, coordenadora de Regulação.
Os escolhidos para assumirem os cargos foram, respectivamente, Luís Alexandre Galdino de Medeiros, Camila Dias Capeleto, Paula Vieira Muller e Sílvia Regina Teixeira de Figueiredo. Para o cargo de Graziela ainda não há substituto.
Além dos cargos de chefia, outros 13 assessores e assistentes foram nomeados. As mudanças ocorrem em meio a uma das maiores crises já vividas pela Saúde em Mato Grosso. Todos os dias, denúncias envolvem a pasta como o caso dos medicamentos vencidos, do Projeto de Lei de Iniciativa Popular que quer proibir a atuação das Organizações Sociais de Saúde (OSSs) no Estado e da falta de repasses às mesmas OSSs e administradoras de hospitais do interior.