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Silval enfrenta impasse para escolher gestores de 5 secretarias

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O governador Silval Barbosa (PMDB) já tem o perfil de seu novo secretariado e decidiu que não vai chamar nenhum parlamentar federal para não perder a hegemonia dentre os 8 deputados federais e 3 senadores que trabalharam unidos e estão conseguindo viabilizar avanços para Mato Grosso, mesmo ainda encontrando dificuldades na liberação das emendas parlamentares. O governador também tenta driblar impasse sobre pelos menos 5 secretarias, foco de disputa entre o PMDB, PR, PP e PT. No mapa sob posse de Silval, estão em plena discussão as Secretarias de Esportes, de Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia e a chefia da Casa Civil.

Coube aos parlamentares federais o empe-nho e dedicação junto ao governo federal que viabilizaram uma série de obras e investimentos por causa da Copa do Mundo de 2014 e que mantêm em alta a popularidade de Silval Barbosa.
Essa decisão já teria sido comunicada aos principais lideres dos partidos aliados, PSD e PR, o que reforça a presença de deputados estaduais para composição de algumas pastas. O gargalo das discussões passou a ser o PMDB que se recente de um melhor tratamento por parte da administração pública estadual e não quer perder ou ceder espaços.

Provavelmente trocas só devem acontecer no início de 2013, ou seja, quando Silval Barbosa (PMDB) iniciar a segunda metade do seu mandato, ou seja, entrar nos 50% restantes dos 4 anos e tentar imprimir um ritmo mais acelerado para suas ações em busca de resultados que permitam a ele decidir até o início de 2014 se disputa ou não as eleições.

Como não pode ser candidato à reeleição, Silval Barbosa terá que caminhar com os aliados em busca provavelmente de um mandato de senador, disputando uma única vaga, atualmente ocupada pelo senador Jaime Campos (DEM), que completa seu mandato de 8 anos em 2014.

Se deixar o governo do Estado, o mesmo será assumido por Chico Daltro (PSD), vice governador que pode inclusive disputar o governo, estando na mesma condição que o próprio Silval em 2010, quando Blairo Maggi saiu para disputar uma das duas vagas de senador e ele assumiu o governo e disputou a reeleição. O problema nesta decisão se chama Copa do Mundo de 2014, que será realizada na segunda quinzena do mês de junho, portanto, 90 dias depois de vencido o prazo de desincompatibilização eleitoral. Caso decida concorrer Silval tem que deixar o governo do Estado até 30 de março.

Se pudesse ser candidato à reeleição, como é a situação da presidente Dilma Rousseff (PT), aliada do governador de Mato Grosso, Silval participaria das inaugurações e dos jogos da Copa do Mundo sem ter que deixar o mando do Executivo estadual, condição que neste momento só caberia ao vice, Chico Daltro, caso assumisse em definitivo o mandato, ou ao presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), se tanto Silval como Daltro se desincompatibilizassem para disputar as eleições de 2014. O presidente da Assembleia Legislativa é o segundo na sucessão estadual conforme preceituam as constituições Federal e Estadual.

Toda essa engenharia tem levado o governador a discutir exaustivamente quais as mudanças que promoverá no seu 1o escalão e quem será contemplado hoje para que possa consolidar um processo eleitoral futuro que se tiver Blairo Maggi (PR) como candidato a governador, tendo o PMDB e o PSD, além do PT como aliados, é um quadro, se não, fica difícil aposta em um novo nome que não os já colocados na disputa.

 

 

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