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Silval e bancada articulam para manter atuais cargos no governo

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O governador Silval Barbosa (PMDB) e a bancada de parlamentares federais de Mato Grosso já se reuniram pelo menos duas vezes com membros da cúpula do PT e o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, com o objetivo de manter os atuais cargos federais ocupados por mato-grossenses no futuro governo de Dilma Rousseff (PT) e ainda no sentido de ampliar a participação do Estado, na gestão que se inicia em 1º de janeiro de 2011.

Nos bastidores, é tida como certa a permanência de Luiz Antônio Pagot na nova administração. Hoje ele comanda o Dnit, órgão responsável por investimento nas rodovias federais com orçamento anual na média de R$ 7 bilhões. Pagot faria parte da cota pessoal de Dilma Rousseff. Todo o empenho de Silval e da bancada federal tem sido para manter o cuiabano Rodrigo Figueiredo (PP) na mesma função. Ele é secretário executivo do Ministério das Cidades e o seu trabalho considerado fundamental ao andamento em Mato Grosso dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que prevê investimentos em infraestrutura, saneamento e habitação totalizando R$ 1 trilhão até 2014.

Em outra frente está a luta pela conquista de novos postos e um dos argumentos é a importância econômica do Estado no contexto nacional, com participação de até 30% na balança comercial pela produção de soja, milho, algodão e arroz.

“Mato Grosso é o Estado que mais cresce economicamente no país auxiliando significativamente o Brasil nas exportações. Entendemos que ter um espaço mais ampliado é justo, porém, deve ser bastante discutido com os partidos aliados”, declarou o deputado federal Wellington Fagundes.

O diálogo inicial desta nova reivindicação foi arrematado em uma reunião em Brasília que discutiu emendas parlamentares. Silval e bancada federal dialogaram com Dutra reivindicando maior participação no governo federal. O dirigente nacional do PT, um dos integrantes da equipe de transição do poder de Lula para Dilma, se comprometeu em levar as propostas aos partidos aliados para discussão.

Nas duas reuniões conduzidas pelo governador Silval ficou clara a união da bancada federal no sentido de assegurar o melhor para Mato Grosso, no novo governo. Nos encontros, que contaram com a presença inclusive do senador Jaime Campos (DEM), foi registrada a ausência de Pedro Henry (PP), que, segundo consta, estaria mais preocupado em resolver a própria situação do que apoiar colegas de partido e lideranças estaduais.

Embora seja negada publicamente, a pretensão é incluir representantes de Mato Grosso em setores considerados estratégicos ao desenvolvimento regional como Ministério das Minas e Energia ou Agricultura. Porém, a articulação esbarra no PMDB, agremiação do vice-presidente eleito Michel Temer, que controla uma bancada de 16 senadores e 79 deputados.

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