O ex-governador Silval Barbosa informou, há pouco, que o decreto 2667/2014 "não foi feito para dar calote em ninguém". Ele alegou que sua decisão foi "para preservar as finanças do Estado. Não vou discutir com secretários, o decreto 2667 é claro em suas finalidades. Esse é um processo comum e que atende a Lei de Responsabilidade Fiscal", disse, referindo-se ao posicionamento do governo que deixou R$ 912 milhões em dívidas
Através da assessoria, Silval disse que o superávit orçamentário é de R$ 181 milhões no comparativo entre a efetiva realização de receitas e despesas. “Realmente, a Assembleia Legislativa autorizou o gasto de R$ 15,7 bilhões, porém as despesas do Estado resumiram-se em R$ 13,7 bilhões, o que é menor que a efetiva receita arrecadada de R$ 13, 9 bilhões o que possibilitou a geração do superávit”, disse.
Silval ressaltou também que esse balanço geral entregue no Tribunal de Contas do Estado foi feito pela atual gestão. “Não fui eu quem fiz essa prestação de contas e, sim, o próprio governo, e os números mostram a real situação do Estado. Isso atesta que não deixamos o governo inviabilizado, como foi apregoado recentemente. Agora, cabe ao TCE fazer a análise desses dados e emitir o seu parecer”, finalizou.