Questionado se o fato de deixar a vida pública pelo fim do mandato a partir de 2015 não poderia lhe trazer aborrecimentos futuros, já que deixará de ter o foro privilegiado da função de governador do Estado, aonde os processos judiciais são remetidos a instâncias superiores, Silval Barbosa (PMDB) lembrou que vem há 22 anos ininterruptos com sua carreira político partidária nos cargos de prefeito, deputado, vice-governador e governador e que faz parte da vida pública processos judiciais.
“Primeiro de tudo não vou deixar a vida pública. Gosto de disputar eleições. Momentaneamente ficarei de fora, mas isto não quer dizer que no futuro eu não dispute novas eleições”, ponderou o governador deixando uma dúvida, se voltaria a disputar uma nova eleição em 2016, quando as eleições serão municipais ou se esperará 2018 para buscar um novo mandato eletivo.
“Não tenho receio. Se for denunciado vou responder e me defender, pois tenho convicção de não ter feito nada errado, com dolo ou má fé”, explicou o chefe do Executivo, assinalando que a classe política tem dedicado, mesmo que injustamente, boa parte de sua carreira, para responder a acusações consideradas por ele desnecessárias.
Sem o foro privilegiado, que é assegurado aos detentores de mandato eletivo, os processos que poderão advir de 2015 para frente ou serão apresentados na Comarca de Matupá, onde está a residência do cidadão Silval, que foi o segundo prefeito do Município na década de 90, ou em Cuiabá, já que constituiu outra moradia decorrente dos mandatos de deputado estadual, vice-governador e governador do Estado. “O futuro a Deus pertence”, disse Silval.