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Silval diz que falta de combustível para bombeiros foi problema de gestão

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O governador em exercício, Silval Barbosa, classificou como “falta de gestão”  a falta de combustível para 4 viaturas do Batalhão de Bombeiros Militar em Sinop, por aproximadamente 3 dias. Silval limitou-se a falar em culpados pelo episódio, isto é, o comando local ou geral, mas disse que o Estado será criterioso na apuração dos fatos e tomará as medidas cabíveis.

“Não dá para admitir nossos policiais ou nossas unidades dos bombeiros ficarem paradas por falta de combustível ou estrutura. Se tem algum problema é de comando, de gestão, porque não dá para sociedade pagar gasolina, as prefeituras pagarem combustível. A falha não é do governo. Se é de gestão e todos aqueles que estão a frente dela vão pagar”, declarou, em entrevista, ao Só Notícias.

O caso combustível, como ficou conhecido, ganhou proporção depois que o comandante dos bombeiros em Sinop, major Hector Péricles expôs, por meio da mídia, a situação vivenciada pelos militares. Para atender as ocorrências a que eram chamados bombeiros precisavam improvisar. Ao invés de uma unidade de resgate (preparada para as ocasiões), passaram a usar uma caminhonete L 200 ou até mesmo o caminhão de combate a incêndio.

“Se não temos uma relação de gestão dos comandos locais com os regionais é um problema muito sério. Não dá para aceitar que o comando de Sinop ficou parado por falta de combustível. Onde está a falha o governo não quer saber ele quer que funcione porque tem estrutura para isto. Onde abastece os bombeiros abastece a Polícia Militar”, respaldou o gestor.

Silval disse que não cabe ao cidadão bancar a segurança pública – como cumbustíveis. “O cidadão já paga impostos e o governo não aceita que nossos policiais ou comando de qualquer lugar ir até a sociedade, ao comércio, pedir que mantenham as viaturas”, salientou.

O governador disse não ter conhecimento sobre a decisão que será tomada pela cúpula do Corpo de Bombeiros em relação major Hector Péricles. Nos bastidores, há rumores, que ele seria transferido. Isto porque logo após falar sobre a situação em Sinop logo ventilou-se uma eventual “retaliação” ao oficial. “Não sei o que será feito mas o governo é assim, decisão é decisão e nem todas são simpáticas. É aí que se mostra o pulso. Quando é preciso tem que ser trocado porque a sociedade não pode pagar pela omissão”, concluiu Silval.

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