O governo do Estado deverá implementar a minirreforma do staff somente após instalação de “paz” com a Assembleia Legislativa. Ainda sendo foco de críticas de parlamentares, o Palácio Paiaguás dá prosseguimento aos ajustes que fará na equipe de primeira escalão, com remanejamentos e saída de gestores. As mudanças poderão assegurar “trocas” de indicados da base aliada, como ocorre em relação a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), sob comando de Rosa Neide Sandes. Presidente do PT estadual, Ságuas Moraes, é aventado para assumir o gerência do setor no Estado.
Ságuas estuda o quadro levando em consideração fatores como a necessidade de se fazer mais presente em Mato Grosso. Ele articulava cumprimento de sistema de rodízio na Câmara Federal, com apoio do PR e do PMDB, para reassumir a condição de deputado federal. O deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), demonstrou abertura para colaborar, mas Ságuas começa a descartar a possibilidade porque tem à frente missão partidária.
Sua participação das ações parlamentares junto ao Congresso Nacional configura cenário mais dificultoso para coordenar os trabalhos de reconstrução do PT no Estado. O partido deu início as discussões sobre o processo eleitoral de 2012 e o presidente da legenda precisa assegurar a expansão do projeto, com construção de candidaturas próprias sólidas. Nesse sentido, é primordial sua presença nas ações diretas da sigla. A possibilidade de assumir a Seduc deverá ser confirmada nos próximos dias.
As alterações vem sendo estudadas pelo governador como forma de melhorar a performance de secretários, alvo de críticas ferrenhas de parlamentares estaduais. Na linha de frente das mudanças estão ainda as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente (Sema) e de Transporte e Pavimentação Urbana, sob gestão de Alexander Maia e Arnaldo Alves de Souza Neto, respectivamente.