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Silval destaca medidas adotadas por Blairo na área ambiental

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O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa (PMDB) destacou hoje as medidas adotadas pelo governador Blairo Maggi por causa dos desdobramentos da Operação Curupira, que pretende coibir a extração e venda ilegal de madeira. Silval Barbosa disse que a nomeação do promotor Marcos Machado para responder pela secretaria Especial de Meio Ambiente e a presidência da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema), mostra a determinação do governador em apurar todas as denúncias sobre o suposto envolvimento de servidores do Estado.

Segundo ele, o fechamento temporário da Fema atesta a decisão de disponibilizar informações e documentos de interesse do Ministério Público Federal para auxiliar nas investigações. Silval Barbosa elogiou o desprendimento do governador em contribuir para a apuração de todos os fatos relativos a delitos que vem sendo investigados pelo Ministério Público Federal. “A extração e venda ilegal de madeira é um problema grave que antecede o atual governo, afeta toda a região amazônica e diz respeito especialmente aos órgãos federais como o Ibama, a quem cabe fiscalizar a execução das políticas ambientais”, lembrou o deputado.

O presidente da Assembléia disse ainda que o Parlamento Estadual está pronto para analisar a proposta de extinção da Fema e criação de uma Secretaria de Estado do Meio Ambiente. “A Assembléia tem dado importantes contribuições no sentido de aperfeiçoar a legislação ambiental e coibir todo tipo de ação predatória e vamos continuar colaborando com o Executivo nesta tarefa”, afirmou Silval.

“A exploração sustentada dos recursos florestais é uma necessidade premente, acoplada a políticas de controle mais eficientes que possam harmonizar desenvolvimento econômico e social com a preservação ambiental”, disse Silval Barbosa.

Para o presidente da Assembléia, o governo federal e os governos estaduais da região vivem um momento crucial em relação à Amazônia. “Chegou a hora de definir uma nova política para a região, que privilegie o desenvolvimento sustentado. Mas Mato Grosso não pode parar por causa de pressões internacionais. O que é permitido por lei deve ser assegurado para que nosso desenvolvimento não seja comprometido”, disse Silval.

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