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Silval busca reforçar base aliada

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O governador Silval Barbosa (PMDB) vai entrar de cabeça no processo eleitoral e se reúne na noite de segunda-feira, 31 com os presidente dos partidos do arco de aliança que está tentando construir uma chapa única para disputar o Governo do Estado, a vice, uma senatória, além de oito vagas de deputado federal e 24 de deputado estadual.
O primeiro passo do chefe do Executivo Estadual foi sua decisão de permanecer até completar o seu mandato em dezembro deste
ano, o que abriu novas perspectivas, inclusive para o ingresso de Julier Sebastião da Silva no PMDB e agora será todo um trabalho voltado pela unidade do grupo, ou seja, não permitir que hajam descontentamentos ao ponto de rompimento no arco de aliança que se for mantido tem ampliada as chances de vitória em outubro próximo.

Outro argumento que o governador Silval Barbosa colocará para os aliados, é do premente reforço na candidatura a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), já que todos assumiram o compromisso de auxiliar na caminhada e em contrartida a própria Dilma e o presidente do PT Nacional, deputado Rui Falcão, já deixaram claro de que não haverá mais de um palanque nos Estados, mesmo que aliados em nível nacional, como é o caso do PDT do senador Pedro Taques, esteja contra nas disputas regionais e abrindo palanque para adversários da oposição, como o senador Aécio Neves (PSDB) e o ainda governador e Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

No próximo dia 10 de abril, os nove partidos aliados, que tem chance de ser ampliado para 12, novamente vão se reunir para amadurecer a questão das candidaturas majoritárias, sendo que aparecem como candidatos ao Governo, o vice-governador Chico Daltro (PSD); Julier Sebastião da Silva (PMDB); o senador Cidinho Santos e o ex-prefeito Maurício Tonhá ambos pelo PR e o ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT).

Mesmo mantendo a decisão de não disputar as eleições, o senador Blairo Maggi (PR) continua sendo uma das, senão a mais importante peça no tabuleiro de xadrez da sucessão que é potencializada pela vontade do PT de construir uma vitória em redutos historicamente de direita, como os Estados onde o agronegócio é presença quase unânime nas decisões políticas como no caso de Mato Grosso, onde nem Lula, nem Dilma venceram.

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