O governador Silval Barbosa (PMDB) que se encontra na China em busca de parceiros para a implantação de uma Ferrovia Estadual cortando Mato Grosso de Norte a Sul frisou que um dos maiores atrativos para convencer os investidores chineses se resume basicamente no forte crescimento econômico do agronegócio no Estado. “O desempenho do agronegócio vai novamente sustentar a balança comercial brasileira. Em 2011 as projeções são de que o saldo comercial obtidos através de agronegócio atingirá a próximo de US$ 70 bilhões”, disse Silval Barbosa lembrando ainda que este montante já se refere ao volume das exportações que superarão os US$ 80 bilhões contra US$ 12 bilhões das importações.
O governador que veio da Rússia onde abriu as perspectivas de novos negócios e a retomada da exportação da carne suína, frisa que os chineses tem demonstrado interesse em investir o agronegócio por causa da rentabilidade dos negócios apontados e principalmente pelo sustentável crescimento no consumo de alimentos pelo país, que já demonstra dentro em breve se tornar a maior economia do mundo.
“Eles tem interesse em nossos produtos advindos do agronegócio, ou seja, alimento e nós precisamos de investimentos para baratear custos de frete e de produção, portanto acredito ser possível um entendimento e a disposição dos empresários em investir na melhoria da qualidade e produtividade do agronegócio de Mato Grosso e do Brasil.
O governador que retorna no decorrer desta semana para o país e a agenda oficial demonstrou entusiasmo com a repercussão de sua visita e acredita que já em 2012 deverão haver resultados práticos tanto para os entendimentos como os Russos como com os Chineses que tem potencial e capacidade de se tornarem grandes parceiros e investidores de Mato Grosso.
“Acho que para o Brasil, só falta a determinação do Governo Federal e fazer uma política mais agressiva em relação ao agronegócio que estão mantendo a economia do país nas alturas. Não dá para continuar a sermos o grande produtor de alimentos e não termos uma compensação por causa disto”, frisou o governador irrequieto com o fato de Mato Grosso não figurar entre os Estados com maior indenização por não cobrança de impostos estaduais em cima de produtos que vão para a exportação.