O governador Silval Barbosa (PMDB) estuda a “reformulação” de secretarias de primeiro escalão. Impulsionado pela reforma de secretariado, Silval poderá promover mudanças mais emblemáticas na estrutura governamental. Até o dia 31 deste mês, todos os pretensos candidatos às eleições de 2014, deverão deixar o comando das pastas, abrindo caminho para novas indicações dos aliados do PMDB e do arco de alianças.
Independente de participar ou não do processo sucessório, Silval Barbosa (PMDB) terá amplas chances de interferir nos resultados caso as principais obras da Copa do Mundo e de programas como o MT Integrado comecem a sair do papel e agradar o eleitor.
Uma investida será especial nesse cenário. Com as alterações de secretários, o governador trabalha com estratégia que prevê maior economia da máquina pública, ou seja, adotar a nova ordem geral, cortar despesas. Para isso, a equipe econômica vem esmiuçando as possibilidades de redução de despesas. Além da reedição da educação para com o trato dos recursos públicos, Silval espera lançar nova ofensiva sobre as despesas do orçamento estimado em R$ 13,345 bilhões.
A Administração Sistêmica, que substituiu os núcleos sistêmicos, está em fase de análise. O objetivo é minimizar o custo da implantação da nova metodologia de gestão, que agrega a figura do secretário-adjunto, com salário médio de R$ 7,5 mil. No formato proposto, a Administração Sistêmica prevê atuação de 450 servidores efetivos e comissionados. Esse número é equivalente ao mapa utilizado nos núcleos sistêmicos, extintos sob o argumento da ineficiência de resultados. Silval pede atenção redobrada para menor projeção de custos.