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Silval Barbosa convida PSD para compor secretariado

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O governador Silval Barbosa (PMDB) começou ontem a desenhar a nova composição de seu staff governamental do 1º escalão ao convidar um dos mais importantes partidos aliados para voltar a compor sua estrutura administrativa, o PSD do vice-governador Chico Daltro e do presidente da Assembleia, José Riva. A sigla tem dois deputados federais e outros 3 deputados estaduais, além de ter eleito o maior número de prefeitos em 7 de outubro.

Não se falou em cargos, mas sim de mudanças na gestão do governo do Estado para que o próprio governador pudesse melhorar em alguns setores considerados deficientes e desgastantes para a imagem do governo Silval Barbosa.

Nas próximas horas, o chefe do Executivo se reunirá com outra agremiação de peso e também essencial para o equilíbrio das forças políticas, principalmente dentro da Assembleia Legislativa, que é o Partido da República do senador Blairo Maggi, que sinaliza como possível candidato à sucessão do próprio Silval Barbosa que entre 2007 e 2010 foi seu vice-governador.

"As possibilidades são de na próxima semana estarem definidas as trocas no comando de algumas pastas que devem ser efetivadas até o início do próximo ano para se evitar dissolução de continuidade", disse um dos mais próximos assessores do governador do Estado, que participou da reunião do PSD e vai também participar dos outros entendimentos que serão mantidos até a definição final.

Para aplacar possíveis resistências a trocas, Silval Barbosa começou o dia de ontem reunido com o presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, que nos bastidores ensaiaria resistir ao seu partido perder espaço. Bezerra sempre reclamou da participação do partido na composição do secretariado e chegou a ser pressionado para que levasse a Silval Barbosa a defesa da tese de que o partido foi o grande vitorioso nas eleições municipais com quase 700 mil votos recebidos por seus candidatos vitoriosos em 29 prefeituras, algumas delas em municípios polo como Sinop, Várzea Grande, Alta Floresta entre outros.

Por outro lado, o PR, que encolheu de tamanho nas eleições municipais, não pode ser desprezado por ter a maior bancada na Assembleia Legislativa e ser uma ponta de sustentação de uma eventual disputa eleitoral em 2014, juntamente com o PMDB e o PT, que se tornou mais do que aliado após as eleições em Cuiabá que não obtiveram sucesso, mas levaram o PT a um 2º turno recebendo mais de 140 mil votos na chapa então encabeçada por Lúdio Cabral (PT), tendo como vice Francisco Anis Faiad (PMDB).

"Não falamos em cargos e sim em políticas de governo e na vontade que o PSD tem de que o governador Silval Barbosa conclua sua administração com sucesso perante a sociedade", disse o vice-governador Chico Daltro, que por ser do PSD espera que a atual administração da qual faz parte seja muito bem avaliada.

Já para o presidente da Assembleia, o fato do governador sinalizar o interesse no apoio do PSD e em estudar possíveis mudanças de políticas e não de cargos ou pessoas é uma demonstração de que os pessedistas voltarão a compor o 1o escalão. "Estamos fora do governo há meses e continuamos dando sustentação política a ele numa demonstração de que nosso interesse é Mato Grosso e não cargos", disse José Riva, convicto que na próxima semana os entendimentos serão concluídos.

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