As principais entidades econômicas do Estado pressionam o governador Silval Barbosa (PMDB) em reunião, hoje. Ao todo, cerca de 50 representantes da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Criadores (Acrimat) e Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), além do coordenador-geral da Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia, deputado estadual Zeca Viana (PDT), tentam reverter o aumento no valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF) e outras medidas em consequência do decreto 789/11, que trata do Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).
O grupo realizou um levantamento do impacto causado ao setor com o aumento de cerca de 28% da UPF além do fim de uma série de benefícios de incentivos fiscais ao setor. Eles chegaram ao Palácio Paiaguás munidos de pacotes de documentos e o clima promete esquentar.
Segundo Viana, a intenção é mostrar para o governo o que o setor consegue pagar e partir daí, tentar uma negociação. Contudo, os produtores chegam para a conversa com um pé atrás, já que a mesma questão, foi debatida em outubro do ano passado, quando o Governo chegou a aumentar a UPF e, após a pressão do setor, revogou a medida.
Para o deputado, Silval quebrou um acordo com o setor e, caso não cheguem a uma negociação nesta segunda, o parlamentar não descarta ingressar com uma Ação na Justiça para reverter o aumento.