A sessão extraordinária da câmara de Guarantã do Norte (233 km de Sinop), que trataria do aumento do subsídio para prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários, para os próximos mandatos, foi adiada por falta de quórum, quando não há número de vereadores suficientes para votação, ontem à tarde. Dos nove legisladores da cidade, apenas quatro compareceram à casa de leis (são necessários, no mínimo, cinco). A sessão foi convocada na quarta, apenas um dia antes de ser realizada, e foi remarcada para a próxima segunda-feira.
Conforme a lei municipal, o reajuste precisa ser votado até 31 de dezembro para ter validade. Se aprovado, o salário do prefeito passaria de R$ 22,9 mil para R$ 25 mil (reajuste de 9%). O do vice-prefeito de R$ 13,7 mil para R$ 15,5 mil (reajuste de 12%). O salário dos vereadores passou de R$ 7,4 mil para R$ 9,9 mil (reajuste de 27%). Dos secretários municipais, de R$ 7,6 mil para R$ 9,6 mil (reajuste de 25%).
O vice-presidente da câmara, Zilmar de Lima, reeleito, disse ao Só Notícias que o adiamento não está relacionado à insatisfação da população com os valores estabelecidos e que o setor jurídico da câmara emitiu um parecer favorável. “É só uma atualização, está desde 2013 sem alterar nada, foi feito um RGA há dois ou três anos só”. “O problema aqui é que tem meia dúzia de pessoas que não têm o que fazer e ficam aí nas redes socais, aí criando situação, é isso que acontece”, afirmou.
De acordo com ele, três vereadores estavam em viagem e outros dois não justificaram a ausência. Compareceram à sessão os vereadores reeleitos Davi Marques da Silva, Irmão Alexandre e Demilson Martins Camargo, além de Zilmar. O presidente da câmara, Valcimar Fuzinato, que perdeu as eleições para o futuro prefeito, subtenente Marcio Gonçalves, não esteve presente.
Em rede social, o prefeito eleito se manifestou favorável ao projeto.
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