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Servidores voltam ao trabalho em Rondonópolis

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Após 21 dias de paralisação, servidores municipais decidiram ontem, retornar às atividades. A decisão foi tomada em uma rápida assembléia realizada na frente da Câmara de Vereadores. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Rubens Paulo, explicou que a greve termina, mas a categoria vai realizar protestos mensais. “Paramos a greve, mas vamos continuar algumas movimentações. Todos os meses vamos fazer algo para chamar a atenção”.

A categoria aceitou voltar ao trabalho diante da última proposta apresentada pelo Executivo, que prevê o repasse da inflação entre os meses de janeiro a junho deste ano e com isso a reposição da categoria pode ser de mais de 4,5%, dependendo da definição dos índices de inflação que ainda não saíram e que estão apenas projetados.

A proposta anterior contemplava uma reposição de 2,34% e levava em consideração o período entre os meses de janeiro a abril. “Não era o que a gente queria. Mas estamos aceitando e dando essa trégua. Queríamos apenas as perdas e não recuperamos essas perdas, mas estamos sendo sensíveis à sociedade”, disse o presidente do Sispmur, em entrevista após a assembléia.

Rubens Paulo chegou a apresentar outras propostas que foram rejeitadas na assembléia, como a manutenção da greve ou o retorno ao trabalho sem aceitar o que foi proposto pelo prefeito Adilton Sachetti.

O presidente do sindicato explicou que os servidores, principalmente da educação, vão repor os dias parados. “A sociedade não vai perder. A minha filha, por exemplo, não teve aula nestes dias e isso com certeza será reposto”, disse.

A proposta aprovada ontem, contempla outras questões além da reposição salarial. “Houve outros avanços sim, dos dois lados”. A proposta aceita prevê também o fim da ação judicial que estava correndo e que previa multa ao sindicato.

O advogado do sindicato, Sebastião Geraldo Lima, que acompanhou parte da assembléia de ontem, explicou que já havia feito um pedido de reconsideração à Justiça que ameaçava pedir a prisão do presidente do sindicato por desobediência. “Na verdade, nenhum pedido de prisão foi expedido. Havia sim uma decisão neste sentido, e eu me antecipei e preparei esse pedido de reconsideração, que explica que cabe à Justiça Criminal e não a Civil tomar esse tipo de decisão”, disse o advogado.

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