Centenas de funcionários públicos estaduais estão ocupando, desde a manhã, o plenário da Assembleia Legislativa. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde, Oscarlino Alves, afirmou que só sairão após os projetos impopulares do governador Mauro Mendes saírem de pauta de votação. Eles se manifestam contrários a extinção das empresas públicas como a Empaer, MTI, contra demissões de servidores (o governo chegou a anunciar que seriam 3 mil) e protestam contra o atraso salarial de dezembro e o 13º que será pago em 4 vezes. O RGA só será concedido, caso o projeto seja aprovado, se o governo tiver condições financeiras de bancar o reajuste salarial anual.
“O objetivo máximo aqui na casa é ser escutado. A condição nossa é a retirada imediata das mensagens. É um ataque. São ovos de serpentes que foram plantados aqui. A gente quer discutir de uma forma mais democrática na próxima legislatura. Não que a casa não tenha legitimidade. É claro que ela tem. Mas nós queremos discutir na próxima legislatura”, afirmou Oscarlino, ao Gazeta Digital.
Os servidores recebem apoio de alguns parlamentares como Janaína Riva (MDB e Lúdio Cabrail (PT), que assume a partir do próximo dia 1º. “A ocupação da Assembleia é legítima porque ela é um instrumento de ressonância, por meio do qual a voz da população precisa se fazer ouvida diante de governantes e de deputados que fazem de conta que não está acontecendo nada”, afirmou.