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Servidor acusa prefeito de exigir liberação de veículos irregulares no Nortão; câmara analisa denúncia

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Os vereadores de Feliz Natal (130 quilômetros de Sinop), aprovaram, ontem à noite, por sete votos favoráveis e um contrário o recebimento de uma denúncia de infração político-administrativa feita pelo chefe da agência de Trânsito e presidente do Sindicado dos Servidores Públicos Municipais, Júlio Aparecido Ferreira, contra o prefeito, Rafael Pavei (PSDB). De acordo com os documentos apresentados pelo servidor, o prefeito teria lhe pressionado em conversas telefônicas e mensagens via aplicativo, que liberasse veículos apreendidos, de algumas pessoas indicadas por ele, mesmo sem a devida comprovação de regularidade.

O presidente da câmara, Cleverson Luiz Anacleto (DEM), explicou, ao Só Notícias, que foi criada uma comissão processante formada por três vereadores para acompanhar a denúncia e ouvir o prefeito. “Agora eles terão cinco dias para analisar o caso e comunicar o prefeito. Após isso, ele terá mais dez dias para apresentar defesa. Será programada uma sessão para ouvir o prefeito e as testemunhas dele. Na sequência, terá mais cinco dias para analisar e será apresentado um parecer. Este será votado em plenário. Caso seja aprovado, ele poderá ser afastado do cargo e perder os direitos políticos. Porém, é necessário aguardar todos esses prazos para saber se procede ou se arquiva".

Anacleto apontou que a denúncia é delicada e precisa ser esclarecida. “Vivemos um momento político complicado no nosso país. Recebemos essa denúncia e não podemos nos omitir de investigar. Esse é o papel do vereador. Agora, caberá fazer uma análise cuidadosa para não cometermos erros. Consideramos que é algo gravíssimo, mas depende desse acompanhamento da comissão. É complicado até para o município. Acredito que será tomada a decisão concreta sem favorecimentos”.

Outro lado
Procurado por Só Notícias, o prefeito Rafael Pavei, disse, que nunca exigiu do servidor a liberação de veículos irregulares. “O cara [Júlio Aparecido] induziu essas conversas. A única coisa é que conversamos foi sobre um caso de uma moto apreendida e qual seria as documentações necessárias para fazer a liberação. Ele é um mau servidor e existe várias denúncia contra ele aqui também. Nós nunca falamos para liberar veículos. Apenas pedíamos informações de como estava a situação de alguns aprrendidos. Nunca ocorreu esse tido de exigência. Querem denigrir minha imagem. Ele até queria que nós comprássemos as férias dele. Como isso é errado, ele começou a ficar bravo. Após isso, começou a nos induzir nessas conversas. Vamos nos defender e ainda não recebemos oficialmente da denúncia. Vamos usar os dez dias para dar as respostas necessárias e provar que nunca existiu nada disso. Querem usar isso para me derrubar, mas não vão conseguir", disse.

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