“Assumo o cargo de governador do Estado com a certeza de sair daqui ainda mais preparado para assumir a Prefeitura de Cuiabá no ano que vem. Se o povo entendeu que eu tenho condições de ser deputado, se os deputados entenderam que eu tenho condições de estar à frente da Assembléia Legislativa, e se também estou preparado para estar à frente do Estado, isso comprova e fortalece sobremaneira minha candidatura nas eleições municipais do ano que vem”. Com essas palavras o governador interino do Estado de Mato Grosso, Sérgio Ricardo (PR), assumiu o cargo por três dias, enquanto Blairo Maggi – que está em Bali (Indonésia) – participa da Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas e, o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) seguiu para a Bolívia para acompanhar o presidente Lula (PT) na discussão sobre o gás e o fornecimento para a Usina Mário Covas – termoelétrica de Cuiabá.
O ato de transmissão de cargo aconteceu agora há pouco, no Palácio Paiaguás e contou com a presença de vários secretários de Estado e deputados que prestigiaram a posse de Sérgio Ricardo. “Viajo muito tranqüilo e com a certeza de que o presidente da Assembléia enquanto estiver no cargo de governador fará um bom trabalho naquilo que for pertinente ao Estado. Em nome do governador Blairo Maggi toda nossa equipe de governo dá boas vindas e deseja sucesso a Sérgio Ricardo”, expôs Silval Barbosa.
O governador interino, Sérgio Ricardo (PR), em seu discurso garantiu o andamento normal das atividades do Executivo, ressaltando que amanhã vai assinar convênio com o ministro de Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. “Levarei meus dias de governador com toda seriedade que levo o cargo de presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Torço para que o governador Silval Barbosa traga resultados positivos da Bolívia, pois, a questão é preocupante tendo em vista o comprometimento do fornecimento de energia em Cuiabá. Os apagões são uma constante. Se questionarmos os empresários e a sociedade civil, hoje, sobre a energia que teremos ano que vem, ninguém saberá o que responder”, declarou Sérgio Ricardo, ao ressaltar a importância em se ´pensar´ o Estado daqui a 50 ou 60 anos.