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Senadora Serys se diz vítima de “orquestração” após absolvição no caso sanguessugas

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Por “falta de evidências”, o Conselho de Ética também arquivou representação contra a senadora Serys Slhessarenko, a terceira citada no relatório da CPI dos Sanguessugas. Os 13 parlamentares presentes apoiaram o relatório do senador Paulo Octávio (PFL-DF) pedindo o arquivamento.

Paulo Octávio considerou não haver evidências da participação da senadora no esquema das ambulâncias superfaturadas e destacou que o Conselho de Ética restringe-se a analisar os atos dos senadores. O nome da senadora é citado indiretamente no caso, segundo Paulo Octávio, e a pessoa acusada de real envolvimento com a máfia das ambulâncias seria o genro de Serys, Paulo Roberto Ribeiro, que teria recebido R$ 35 mil de comissão por intermediar negócios com os Vedoin.

Segundo Luiz Antônio Vedoin, o genro de Serys, Paulo Roberto Ribeiro, teria se comprometido a viabilizar uma emenda no Orçamento em valor superior a R$ 1 milhão para a compra de ambulâncias em Mato Grosso. Foram aprovadas emendas da senadora no valor de R$ 700 mil nesse sentido e, por esse serviço, o genro de Serys teria recebido pagamento de R$ 35 mil destinados a quitar dívidas de campanha da senadora, de acordo com acusações dos Vedoin.

Serys negou todas as acusações e em sua defesa afirmou que foi vítima de uma orquestração para envolvê-la. A senadora declarou ainda que as referências a seu nome sempre foram feitas por terceiros, que suas dívidas de campanha foram integralmente quitadas ao fim das eleições de 2002 e que apresentou emendas ao Orçamento para o setor de saúde com os valores “mínimos compulsoriamente impostos”. Ainda de acordo com a Serys, não é possível exigir de um congressista um “controle ferrenho” sobre a aplicação de recursos destinados a prefeituras.

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