A senadora Rosana Martinelli (PL) afirmou, durante pronunciamento, ontem, que o setor madeireiro vem adotando práticas que garantem a exploração sustentável das florestas, combatendo assim a imagem negativa associada à atividade. Ela destacou que o setor faz extração seletiva de madeira. “Hoje, o setor de base florestal defende… no plano de manejo, para muitos que não o conhecem, só é permitido desmatar, tirar qualquer árvore do mato após um projeto que, após análise técnica, faça o emplaquetamento de todas as espécies, de todas as árvores que poderão ser derrubadas. E é necessário que as maiores sejam derrubadas, cortadas, para que as menores, as filhas daquela árvore-mãe possam crescer de forma sustentável e fazer a fotossíntese. Então, dessa forma, é feito todo um planejamento da sua área, do seu desmate, de forma sustentável e sem depredar o meio ambiente. É muito importante ter essa conscientização, pois muitas vezes a gente vê as reportagens julgando o madeireiro como criminoso, colocando todos na mesma vala, na vala comum; e não, o madeireiro hoje gera milhares de empregos. Hoje, a nossa construção civil ainda depende das madeiras na nossa infraestrutura, na nossa construção. Então, são importantes. E hoje o madeireiro está tendo essa consciência”, discursou Rosana.
A senadora também criticou alguns setores que insistem em criticar os industriais madeireiros. “Engana-se quem fala e muitas vezes julga uma classe madeireira, dizendo que ela é quem derruba a Amazônia e que derruba a nossa floresta porque somente as árvores maiores”. “São interessantes e rentáveis economicamente para a indústria madeireira. Não compensa derrubar árvores menores, dá prejuízo. E eu falo com experiência própria, porque eu fui madeireira. E realmente não compensa. Hoje, visa-se principalmente à conscientização. E você pode voltar a esse local onde você cortou essa árvore somente 20 anos após a primeira árvore derrubada. Então, nesse tempo, novamente, as árvores que eram as filhas poderão ser cortadas”, declarou.
“Hoje nós falamos que somos madeireiros com muito orgulho, porque trabalhamos de forma sustentável. É muito importante ter essa conscientização. O setor madeireiro gera milhares de empregos. A nossa construção civil ainda depende das madeiras na nossa infraestrutura, na nossa construção”, acrescentou Rosana, que também registrou a história do setor madeireiro em Sinop com a criação do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad) que está completando 40 anos. “As ações empreendidas foram fundamentais não apenas para o setor madeireiro mas também para a sociedade par um tudo. Dentre as realizações mais significativas, destaco o apoio à educação e o investimento na qualificação de mão de obra das indústrias madeireiras de toda a região. Foram também construídas as unidades do Sesi e Senai em Sinop, que hoje são referências de formação profissional. Além disso, o Sindusmad liderou a construção da sede do Corpo de Bombeiros de Sinop, obra gerida pelo sindicato e que manteve a corporação por seis meses após a inauguração. Não podemos esquecer o apoio contínuo a diversas instituições filantrópicas do município, um exemplo de compromisso social’, afirmou.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.