terça-feira, 24/setembro/2024
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Senador teria indicado Luiz Antônio Pagot para assumir a Secopa

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Mesmo o governo do Estado negando, o senador Blairo Maggi (PR) discutiu com o governador Silval Barbosa (PMDB) a possibilidade de Luiz Antônio Pagot integrar novamente o staff governamental para auxiliar neste momento de dificuldades e de desconfiança na capacidade do Estado concluir as obras da Copa do Mundo de 2014. A conversa teria acontecido há dez dias.

A confirmação veio através do próprio Luiz Antônio Pagot, que em entrevista ao programa Resumo do Dia do apresentador Roberto França, afirmou que dois meses atrás se reuniu com Maggi para analisar a situação das obras da Copa do Mundo, um dos grandes trunfos políticos do próprio Maggi.

“Não se falou de cargos e sim da possibilidade de ajudar as obras deslancharem já que estavam encontrando dificuldades na relação com as empreiteiras contratadas e até mesmo com os trabalhadores”, disse Luiz Antônio Pagot na entrevista que foi ao ar, ontem à noite, e onde ele reafirmou que com a atual modalidade o Estado não conseguirá concluir as obras assinadas com a Fifa e a CBF.

O próprio Luiz Antônio Pagot admitiu que a conversa não evoluiu e arrematou “se a conversa não evoluiu é porque não houve interesse por parte do governo do Estado”, disse ele que no governo Maggi foi secretário de Infraestrutura, de Educação e da Casa Civil antes de ser transferido no Governo Lula para a diretoria geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), de onde saiu por suposta acusação de pagamento de propina até hoje não comprovada.

Em sua fala, Pagot que ganhou o apelido de trator quando secretário de infraestrutura por causa das obras rodoviárias implementadas, assinalou que falta atitude e conhecimento por parte dos atuais gestores da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa). “Este tipo de obra tem que acompanhada diariamente, colocar capacete e bota e ir para a obra, mas para isto precisa entender do riscado, ter uma relação que estimule os empresários e principalmente os trabalhadores, uma forma de gerentão”, disse ele.

Questionado se não haveria uma outra maneira de contribuir com Mato Grosso ou se não teria sido procurado pelas autoridades do Estado, Pagot foi como sempre no seu estilo fulminante ao declarar que “o ciúme de alguns não deixaria isto acontecer”, ou seja ele contribuir com o Estado e ajudar na busca de soluções já que enquanto no Dnit teria tocador mais de 1,3 obras simultaneamente.

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