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Senador Tebet será sepultado hoje. trajetória gravou seu nome no cenário nacional

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Foram quase doze anos de cena contínua na história política recente do País, após quase três décadas já de vida pública no Estado. Com a eleição para o Senado em 1994 e a reeleição, há quatro anos, o senador Ramez Tebet (PMDB) se consolidou como uma das grandes vozes na tribuna da Casa Legislativa. O discurso contundente do advogado que se formou na Faculdade Nacional do Rio de Janeiro em 1957 e começou na política como prefeito de Três Lagoas abriu portas para o senador de Mato Grosso do Sul.

Ele ocupou alguns dos cargos mais importantes no cenário político. Presidiu a CPI do Judiciário, a Comissão de Ética do Senado, no final de 2002 assumiu o comando da Casa e a presidência do Congresso Nacional. Coube a ele empossar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro de 2003, momento que se lembrou posteriormente com emoção, citando como um dos mais importantes de sua vida. Tebet também foi ministro, da Integração Nacional, no Governo FHC.

Essa trajetória viva na memória de amigos e políticos foi lembrada hoje, no velório do senador. Ontem, quando ele já estava inconsciente, os amigos do Senado também recordaram da postura de Tebet, que defendia o PMDB na oposição ao governo petista. Era uma postura equilibrada, lembrou o presidente do PMDB no Estado, o deputado federal Waldemir Moka. “Nesse momento de crise de ética e moral, Mato Grosso do Sul e o País perdem um exemplo de dignidade”.

Do mesmo grupo político, o vice-governador eleito e deputado federal Murilo Zauith (PFL) apontou Tebet como o maior nome da política estadual pela projeção que alcançou. No cenário democrático, nenhum político de Mato Grosso do Sul ascendeu tanto. Anteriormente, o senador José Fragelli, de Aquidauana, também presidiu o Congresso e interinamente chegou a assumir a presidência da República.

O ex-governador de Mato Grosso do Sul Wilson Barbosa Martins considerou a trajetória política do amigo, com quem voltou à cena em 1994, quando foi eleito para novo mandato como governador, como “uma das mais brilhantes”. Ele destacou a inteligência e o preparo do senador. “Será sepultado com admiração e respeito da população”, afirma.

Também reconhecido pelos discursos que profere, o deputado federal Nelson Trad, da mesma geração de Tebet, o apontou como exemplo. “Eu, como companheiro de sua geração, me inspirei nele para resistir às tentações das políticas que muitas vezes deformam as pessoas e infamam a profissão”.

A filha do senador Simone, prefeita de Três Lagoas, herda o legado político. Ela ocupa o cargo que foi do pai nos anos 70. Emocionada, a prefeita falou pouco. “O corpo vai, a doença levou. O que vai ficar sempre na memória do Estado e do País é um exemplo de ética, moral e trabalho”. O secretário do PMDB no Estado, Valter Pereira, é suplente de Tebet e vai concluir o mandato dele.

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