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Senador reeleito será o novo ministro da Previdência

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O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) será o novo ministro da Previdência Social. Ao sair de uma conversa com a presidenta eleita, Dilma Rousseff, na Granja do Torto, Garibaldi informou que foi convidado e aceitou o convite. "Acabo de receber oficialmente o convite da presidenta eleita. Ela disse que esperava que eu continuasse um trabalho que já vem sendo realizado na Previdência, que é a reforma de gestão, com o fim das filas e o pagamento dos benefícios de forma mais ágil", disse o futuro ministro.

A reunião entre Dilma e Garibaldi ocorreu na presença do escolhido para a Casa Civil, deputado Antonio Palocci (PT-SP), um dos coordenadores da transição.

O senador não escondeu sua falta de intimidade com os assuntos ligados à Previdência e disse que a presidenta eleita prometeu colocá-lo em contato com o atual ministro, Carlos Eduardo Gabas, para que o trabalho seja repassado. "Todos nós temos um dia que responder a um desafio maior", afirmou Garibaldi.

"O importante é saber se conduzir diante do desafio e chamar uma boa equipe. Ela [Dilma] me disse que a Previdência já tem uma boa equipe", ressaltou.

Garibaldi disse que é contra uma reforma ampla da Previdência, pensamento compartilhado com a presidenta eleita. No entanto, ele se manifestou a favor de uma reforma na forma de gerir a pasta. "A uma reforma de gestão eu sou favorável, mas em relação a uma reforma mais ampla, essa a gente tem que discutir primeiro", disse.

Nas discussões no Senado sobre o fim do fator previdenciário, Garibaldi sustentava uma posição diversa da do governo. O senador defendia o fim do fator. Agora, como ministro, ele disse que é necessária uma avaliação mais aprofundada do assunto. "Sou a favor [do fim do fator]. Haverá um ponto de desequilíbrio, se ele for eliminado de uma hora para outra."

Hoje, a tarde na Granja do Torto, residência oficial onde a equipe de transição de governo vem trabalhando, foi marcada pelo entra e sai dos carros oficiais.

Finalizando as conversas para a formação do seu ministério, Dilma Rousseff recebeu indicados do PMDB para ocupar cargos na Esplanada e políticos do PR, que também vieram falar sobre sua participação no próximo governo.

Do PMDB também esteve com Dilma o ex-deputado Moreira Franco, cotado para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, órgão ligado à Presidência da República, que tem status de ministério. Também estiveram com Dilma o senador Cesar Borges (PR-BA) e o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM), cotado para reassumir o cargo.

Além do Ministério da Previdência e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, o PMDB, partido do vice-presidente eleito, deputado Michel Temer (SP), deve ficar com mais quatro pastas, de acordo com lideranças do próprio partido. Entre eles os atuais ministros da Agricultura, Wagner Rossi, que deverá permanecer no cargo, e da Defesa, Nelson Jobim, que foi confirmado no cargo, Pedro Novais, que comandará o Turismo, e o ex-ministro de Minas e Energia Edson Lobão, que retornará à pasta.

 

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