A abertura do mercado da Coreia do Sul para a carne suína brasileira foi comemorada pelo senador Rodrigues Palma (PR/MT). A confirmação da parceria comercial com os coreanos foi feito pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que está em missão oficial na China. As negociações com a Coreia do Sul para exportação de carne suína foram iniciadas em setembro de 2016 e a expectativa do setor é as transações com o país superem as 30 mil toneladas de carne suína por ano. “Estamos vendo os frutos de um trabalho sério do ministro Blairo Maggi, que soube contornar as dificuldades e mostrar ao mundo o compromisso brasileiro com a qualidade dos alimentos produzidos aqui”, afirmou o senador.
Inicialmente, apenas quatro frigoríficos brasileiros serão habilitados para a exportação, mas o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento espera que esse número seja ampliado após a certificação da OIE – Organização Mundial da Saúde Animal – de país livre de febre aftosa com vacinação, prevista para ser entregue a Maggi neste sábado, em Paris.
Dados do ministério apontam que, em 2017 as importações mundiais de carne suína in natura somaram US$ 16,25 bilhões. A Coreia do Sul foi o terceiro maior importador mundial do produto, atrás apenas do Japão e da China, com US$ 1,53 bilhão e 489,5 mil toneladas em aquisições. Esse montante representou crescimento de 20% em relação ao valor importado em 2016 e 5% sobre a quantidade. As exportações brasileiras de carne suína in natura alcançaram a cifra de US$ 1,47 bilhão em 2017 (592,6 mil toneladas). Desse montante, 40,5% foram vendas a partir de Santa Catarina, o que representou US$ 593 milhões, tornando o estado o principal exportador do produto, informa a assessoria.