O senador Jayme Campos (União) disse, hoje, que apoia o fim da reeleição para cargos no executivo – prefeito, governador e presidente e a proposta de emenda constitucional, apresentada pelo senador Jorge Kajuru (PSD-GO), corrigirá um erro do sistema político e que se revela “um jogo desigual” entre os participantes. Jayme defende que, além de garantir o equilíbrio numa disputa, ele acreditar que um mandato de 5 anos, como foi originalmente proposto e aprovado na Constituição Federal de 1988, seja suficiente para o governante avançar com suas propostas para a qual foi eleito.
Segundo ele, o ideal numa reforma politica é a realização de eleições gerais, de vereador a presidente da República. Atualmente, o Brasil tem eleições a cada dois anos, o que coloca a classe política em permanente disputa eleitoral.
Com a discussão do fim do instituto da reeleição, Jayme afirmou ser possível ampliar o debate e construir uma ampla reforma política. Isso significaria que o Congresso deixasse de avançar no projeto da minirreforma, que está em tramitação e já foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O prazo para que a minirreforma tenha efeitos se encerra no dia 6. “Não acredito que passe”, disse, em entrevista a Rádio CBN,
Uma das questões que o senador Jayme Campos considera também fundamental diz respeito ao número de partidos políticos no Brasil; “um exagero”, segundo ele. Atualmente, são mais de 30 partidos e há pelo menos mais 10 em formação e disse que uma parcela cria partidos para si próprio com o intuito pouco republicano e, na maioria das vezes, para ter poder de negociação de tempo político e eleitoral na televisão, obter cargo no Governo ou até mesmo ganhar concessão de emissora de rádio e tv. “Tem que acabar com isso”, declarou, Jayme defende limitação de partidos políticos em no máximo 8.