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Senador e diretor da OMC debatem verticalização da economia de Mato Grosso

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O senador Pedro Taques também participou da reunião com o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo, hoje, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional sobre os desafios que terá quando assumir o cargo a partir do início de setembro deste ano Ele disse que será um "caminho árduo, longo e difícil" e pediu apoio do Congresso e do governo brasileiro para conseguir cumprir sua missão.

Taques perguntou sobre os desafios da verticalização da economia e observou que Mato Grosso fechou 2012 sendo o maior exportador de proteína vegetal e animal da região Centro-Oeste e um dos maiores do Brasil e que, nos últimos anos, vem buscando formas para agregar mais valor à produção primária. Na avaliação do novo diretor da OMC, o Brasil deve se orgulhar de ser um dos maiores exportadores do mundo. "Se não fôssemos um grande exportador agrícola seria uma vergonha, seria uma ineficiência inexplicável porque todos os recursos estão aí. Nós temos uma capacidade extraordinária técnica, tecnológica, de clima, de recursos naturais. O que se coloca agora é que nós temos potencial para também ser um grande exportador de outros produtos não primários, não agrícolas. Nós temos condições de atuar em todas as frentes", afirmou.

Roberto Azevêdo lembrou que a maior economia do mundo, os Estados Unidos, também está entre os maiores exportadores agrícolas. "Migrar para uma produção que tenha maior valor agregado é uma tendência natural. Volto a dizer que temos condições para isso. Mas não podemos nos esquecer da necessidade de um salto na competitividade da indústria. Acho que essa é a discussão que deve ser colocada de maneira mais aprofundada", ressaltou.

Em sua fala, Azevêdo afirmou ainda que a OMC é um sistema de imensa importância para o Brasil, que tem hoje um comércio globalizado e pulverizado. A sua candidatura, como observou, teve o propósito de redinamizar o sistema. Segundo o embaixador, ele assumirá a direção da OMC em um momento crítico, pois há riscos que se colocam para o sistema multilateral do comércio.

"O sistema está completamente paralisado, as negociações estão paralisadas. Desde a criação da OMC, em 1995, nenhuma negociação foi bem sucedida o que é situação preocupante" afirmou, ressaltando ser importante quebrar esse ciclo e começar a entregar resultados para os países membros.

 

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