O senador Magno Malta (PR-ES) visitou Sinop, no final de semana, e participou de culto em uma igreja, no Jardim Botânico. Ele concedeu entrevista ao Só Notícias e fez duras críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “Se este país fosse, minimamente, sério, ela já teria sido chamada para se explicar. Por muito menos, a Hillary Clinton (ex-secretária de Estado norte-americana) está sendo investigada na Congresso dos Estados Unidos. Agora, várias pessoas que estão na delação premiada começam a falar o nome da Dilma, que foi responsável pela compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e era presidente do Conselho da Petrobrás, assim como o nome do Lula também está começando a aparecer”, criticou Magno, referindo-se ao escândalo do Petrolão, a roubalheira de dinheiro da Petrobras que foi destinado para partidos e políticos, além de empreiteiros (vários foram presos).
O senador também se disse contra um possível impeachment da presidente, alegando que isso seria “tirar da UTI, quem está pronto para morrer. Se a Dilma sair, o PT vai para as ruas com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Sem Terra (MST) causar o caos, e ainda dizendo que são os pobres contra a elite. É uma questão que está muito enrolada ainda. Porém, o mais leigo sabe que existe fatos que precisam de explicação”, destacou.
Magno ainda avaliou que a população está pagando o preço de 12 anos com o PT no poder. “A nação não pode pagar pela lambança e pelo strip-tease moral que eles fizeram. Eles vão ter que se responsabilizar. Se tiver que cortar ‘na carne’, eles que cortem. Precisamos ter responsabilidade, porque se apresentarmos qualquer medida e tirarmos a corda do pescoço deles, amanhã vão dizer que salvaram o Brasil da maior crise de sua história. É algo que exige cuidado”.
Malta adota postura semelhante a de outro republicado do Estado, o também senador Blairo Maggi que descartou apoiar o PT em eventual candidatura a presidente em 2018. Foi mais além ao destacar que esse também poderá ser um posicionamento do partido no próximo pleito geral e criticou a falta de iniciativa do governo federal para resolver crises econômica e política, verificadas no país. Blairo Maggi tem defendido e cobrado uma postura da presidente Dilma sobre “corte nos gastos da máquina pública”.