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Senador de MT sai em defesa de colega citado em delação na “Lava Jato”

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O senador José Medeiros (PPS) saiu em defesa do colega Randolfe Rodrigues (Rede-AP), citado pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, o "Ceará", em depoimento nas investigações da Operação Lava Jato, sobre o suposto recebimento de R$ 200 mil em propina. Em vídeo divulgado no seu perfil em uma rede social, Medeiros declarou que o teor deve ser examinado com cautela, além dos “interesses” envolvidos. Disse também achar “estranho” o apontamento do parlamentar.

Medeiros declarou que “Rodrigues é um dos que mais apoia a Operação Lava Jato, mais tem defendido a equipe do juiz Sérgio Moro (responsável pelos processos), essa investigação da Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário. Tudo o que esses envolvidos querem, é justamente que essa Operação caia por terra, que perca credibilidade. Gente, que notadamente quer puxar todos para vala comum”.

O senador por Mato Grosso também lembrou que Randolfe é integrante da CPI que investiga mais de 8 mil correntistas, sob suspeitas de crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros. “São pessoas de um alto poder aquisitivo […], o senador Randolfe pediu a abertura desa CPI. Ele inclusive foi procurado para que pudesse mudar seu posicionamento na condução dos trabalhos. Se quisesse ganhar dinheiro teria feito ali. Mas estranhamente um dos envolvidos na Operação Lava Jato tenta envolvê-lo, enlameá-lo”.

José afirmou que a delação premiada “tem se mostrado uma das melhores ferramentas já colocadas à disposição da Justiça brasileira. Agora, muito importante, que o Ministério Público, Judiciário, possam saber como usar de uma forma que não se torne, caia em descredito, perca a eficiência. Porque a moral e a honra dos brasileiros, em determinado momento, vão estar a disposição, nas mãos deles. Moral e honra, que às vezes se demora uma vida inteira para construir e são destruídas em minutos”.

Randolfe se manifestou na mesma publicação. “Tive a informação de que essa petição que envolve meu nome foi arquivada pela Procuradoria Geral da República por inconsistência. O Ministério Público Federal verificou com Alberto Youseff que a denúncia não procedia. Nem Youseff, nem o Ricardo Pessoa da UTC mencionaram meu nome. Toda essa situação é absurda! Mais uma vez agradeço a confiança e o apoio”.

Em nota anteriormente divulgada, Ranfolfe negou as acusações. "Isso é totalmente sem noção. É hilário, incabível. Primeiro eu não sei nem quem é o senhor Carlos Alexandre Rocha. Nunca tive contato com quem quer que seja. Minha campanha em 2010 foi feita com base em doações individuais, de pessoas físicas. O orçamento total da minha campanha em 2010 foi de R$ 210 mil. Esse valor de R$ 200 mil [citado por Rocha] chega a quase ser superior ao orçamento da minha campanha. Estou achando que isso [a citação a Randolfe] é algo arranjado. Nunca soube quem é Carlos Alexandre Rocha nem quem é Alberto Youssef. Nunca nem passei perto dele. Não conheço nem pessoas que sejam próximas a ele. Nunca tive relação direta ou indireta com prestadores de serviços de empreiteiras".

No mesmo depoimento em que citou Ranfolfe, o delator também citou Aécio Neves (PSDB-MG), por suposto recebimento de R$ 300 mil a mando do doleiro Alberto Youssef. Ele também citou supostos valores repassados ao sendor Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Ambos parlamentares negam.

A Operação Lava Jato foi deflagrada em 2014 com objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas, entre outros crimes, envolvendo funcionários da Petrobras, políticos e agentes públicos.

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