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Senador de MT insinua que participação de Gleisi em posse de Maduro é para conter riscos ao PT

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/arquivo)

O senador Jose Medeiros (Podemos), que se elegeu deputado federal na eleição passada com base num discurso de oposição ferrenha à esquerda, principalmente ao Partido dos Trabalhadores, criticou duramente a participação da presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, na pose do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, semana passada. O parlamentar mato-grossense chegou a dizer que o partido tem o “rabo preso” com Maduro e que teme pelas informações que o mandatário venezuelano pode revelar.

“O apoio do PT à Ditadura de Maduro, a contragosto até de parte da esquerda brasileira, não é ideológico. O problema aí é o ‘rabo preso’, porque se o ditador venezuelano, assim como de Cuba e alguns outros, decidir abrir a boca… Talvez toda patifaria que já conhecemos pode ficar pequena”, publicou hoje, Medeiros, nas redes sociais.

A participação de Gleisi na posse de Maduro foi, de fato, muito criticada e o Movimento Brasil Livre (MBL) chegou a representar a senador criminalmente com base na lei de segurança nacional dizendo que ela descumpriu a política externa brasileira e que instigou Maduro contra o Brasil. Gleisi disse que viajou para marcar posição “contra a grosseria” do governo brasileiro ao não convidar o venezuelano para a posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A reeleição de Maduro é contestada pelo Brasil e por outros 14 países da região, além de Estados Unidos e alguns europeus, que não reconhecem a legitimidade do atual presidente e classificam o regime como ditatorial.

A senadora não respondeu diretamente à provocação de Medeiros, mas, também pelas redes sociais, disse, esta manhã, que “não é preciso estar de acordo com Nicolás Maduro, com seu governo ou com os processos institucionais venezuelanos para entender que, no caso de uma intervenção militar, o papel do Brasil, infelizmente, será de bucha-de-canhão”.

Gleisi e Medeiros travaram embates no Senado nos últimos quatro anos. Nos próximos quatro o “campo de batalha” será a Câmara Federal, já que os dois abdicaram da candidatura à reeleição para garantir o cargo de deputado federal.

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