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Senador de MT diz que prisão de Collor e intimação de Bolsonaro são exageros do STF

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: assessoria)

O senador Jayme Campos (União Brasil) criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) na determinação de prisão do ex-presidente Fernando Collor de Melo. Para o senador, a situação representa um “excesso”, assim como a intimação judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta semana.

“Pela sua trajetória como governador, senador e presidente da República, eu acho que houve até um excesso. Não precisava prender, colocasse tornozeleira nele, uma prisão domiciliar”, declarou Jayme durante evento nesta sexta-feira.

O senador ainda opinou que, “queira ou não, ele tem sua história” e pelo histórico político de Collor o mais adequado seria que ficasse preso ao menos em uma instituição como Corpo de Bombeiros ou em um dos quartéis da Polícia Militar do seu estado de origem, ou até mesmo da Polícia Federal. No entanto, reconhece que a lei deve “valer para todos”.

O senador, porém, acredita que as decisões recentes da Corte representam excessos e que as ações precisam ser revistas e reguladas. Ele citou também como exemplo a notificação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma oficial de Justiça em leito de UTI onde se encontra internado. No entendimento da Corte, como o ex-presidente realizava lives, entrevistas e até promoções, poderia ser intimado.

“A decisão do Supremo, como ocorreu, houve um exagero também do ministro, quando foi lá fazer a intimação ao presidente Jair Bolsonaro dentro do hospital, há um exagero, na medida que aguardassem ele sair do hospital, até porque ele não ia fugir. O Supremo Tribunal tá cometendo vários excessos e abuso de autoridade e isso com certeza tem que ser revisto através, naturalmente, das articulações de leis que nós temos que fazer e regular de fato o que cabe e compete ao Supremo Tribunal Federal”, concluiu.

O ex-presidente Fernando Collor de Melo foi oficialmente expulso do PRD nesta sexta-feira, após ser preso em Maceió por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Circula informação de que integrantes da sigla sequer sabiam da filiação de Collor ao partido. Ele foi preso na madrugada desta sexta em Maceió (AL) por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que rejeitou os recursos da defesa contra a condenação a 8 anos e 10 meses de prisão em um desdobramento da Operação Lava Jato.

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