O senador Wellington Fagundes (PL), defendeu, esta manhã, que a Novonor (atual nome da Odebrecht) deixe o controle acionário da Rota Oeste, que tem a concessão para administrar trechos da BR-163 em Mato Grosso, mas que não cumpre com os prazos estipulados no contrato e que não faz investimentos na duplicação da via. Para o parlamentar, a troca de empresa no mesmo contrato evita a realização de uma nova licitação e agiliza o prazo para início das obras ainda no segundo semestre deste ano.
“Não existem obras. Por isso esta concessionária tem que ser trocada. Existem duas formas: outra empresa assume o controle acionário ou se faz uma nova licitação, e isso está previsto para ocorrer até o final de julho. O ideal é que uma outra empresa, outro controle acionário assumisse, até porque uma nova licitação pode demorar muito”, declarou em entrevista à Rádio Capital, de Cuiabá.
O parlamentar lembrou que o trecho da BR-163 está em boas condições na região Sul, no trecho entre Cuiabá passando por Rondonópolis até a divisa com Mato Grosso do Sul. E enfatizou que os trechos da rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande e Cuiabá, e do Posto Gil em diante sentido região Norte, precisam de investimentos urgentes.
Fagundes ainda lamentou o fato de o contrato inicial, que previa a duplicação de todo a concessão em dez anos, não ter sido cumprido pela Rota Oeste. Em sua opinião, a responsabilidade é dividida.
“Infelizmente a concessionária não tem condições de atender aquilo que foi o compromisso quando da concessão, também porque o governo não cumpriu a parte dele, que era exatamente os financiamentos de longo prazo”, avaliou.