Duas das principais reivindicações que Mato Grosso vai apresentar na Carta de Cuiabá, a ser incluída no II Fórum dos Governadores da Amazônia Legal que começa hoje em Cuiabá, dizem respeito à falta de resultados concretos da Operação Arco Verde e solicitação de mais investimentos em pesquisa na Amazônia Legal. Ontem, secretários dos Estados que compõem a região se reuniram durante todo o dia no Centro de Eventos do Pantanal, onde também acontece o encontro dos governadores hoje, para condensar as propostas que serão avaliadas e assinadas pelos chefes de Estado.
De todos os secretários de Planejamento que deveriam participar da reunião de ontem, somente não compareceu o do Estado do Maranhão.
E hoje também não haverá a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, como era esperado, porque ele acertou com o governador Blairo Maggi a presença no Estado em uma outra agenda, no dia 22 de agosto.
De acordo com o secretário de Planejamento de Mato Grosso, Yênes Magalhães, a reunião de ontem foi preparatória ao Fórum dos Governadores, onde foram discutidos todos os pontos que cada Estado pretende colocar na Carta de Cuiabá, que será endossada hoje.
Antes da reunião, houve discussões internas com as Secretarias de Estado de Saúde, Educação e Infra-estrutura, que encaminharam suas reivindicações.
E ontem, paralelamente ao encontro dos secretários de Planejamento, também foram realizadas reuniões nas Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Ciência e Tecnologia (Secitec). Na parte da tarde os representantes dessas duas pastas se juntaram aos secretários para repassar o que foi levantado de prioridade para o Estado em suas respectivas áreas.
Segundo Magalhães, o Fórum dos Governadores da Amazônia é a instância criada para dar voz única à região e por isso deve ser consultado sempre que o assunto for a Amazônia. A entidade vai se reunir a cada dois meses. A primeira reunião foi em Belém e agora em Cuiabá. Outras sete ainda devem ocorrer, uma em cada Estado.