A senadora por Mato Grosso, juíza Selma Arruda (PSL), se reuniu, hoje, com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para tratar de temas que, segundo ela, visam “o efetivo combate à corrupção no Brasil”. A parlamentar defendeu, em publicação feita nas redes sociais, que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) permaneça sob a tutela do Ministério da Justiça.
“O Coaf tem como uma de suas funções examinar e identificar possíveis práticas relacionadas à lavagem de dinheiro, corrupção e financiamento ao terrorismo, alertando as autoridades competentes por meio de relatórios. Então, entendo que o Ministério da Justiça e nosso Ministro Sérgio Moro precisam da permanência deste importante mecanismo”, disse a juíza.
Nesta terça-feira, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), apresentou o relatório da Medida Provisória 870, que foi a primeira editada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e trata sobre a estrutura dos ministérios e órgãos federais. No relatório, o Coaf foi mantido na pasta da Justiça.
Para Selma, a MP é importante para “dinamizar a máquina pública federal, tanto no que diz respeito ao enxugamento da máquina, quanto à realocação de alguns setores e serviços, como é o caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que em meu entendimento deve continuar no Ministério da Justiça. O Coaf é uma ferramenta de inteligência para o enfrentamento da criminalidade e inclusive de organizações criminosas. Afinal, a população brasileira elegeu como suas prioridades o fim da corrupção e da criminalidade e essa tarefa é do MJ”, afirmou a senadora mato-grossense.
O relatório da MP 870 deve ser votado nesta quarta-feira, na comissão parlamentar mista que analisa o assunto. A medida vence no dia 3 de junho.