A senadora eleita Selma Arruda (PSL), disse nesta 2ª, em entrevista, ao Só Notícias, que começará seu mandato- 1º de fevereiro- tomando ‘pé’ da situação do Senado e de todas as decisões que lhe cabem, com prioridade em resolver parte dos graves problemas do Estado. Selma pretende, futuramente, abrir espaço para seu 1º suplente, Gilberto Possamai (PSL), de Sorriso, assumir por algum período (mandato de senador é de 8 anos). “É necessário tomarmos pé primeiro. Ver o que é urgente. O que está dependendo de decisões de votações e, depois que conseguirmos fazer os primeiros grandes atos. Aí já é possível permitir esta janela para o Gilberto assumir e usufruir do mandato”, disse.
Possamai reside em Sorriso há muitos anos e foi eleito, em 2014, vereador. É agricultor e declarou patrimônio de R$ 44 milhões. Ele e familiares estão entre os principais doadores da campanha de Selma. Os gastos totais declarados foram de R$ 1,5 milhão. A família de Possamai doou mais de R$ 1,2 milhão – cerca de 80% das receitas.
Em relação aos 33.502 votos que recebeu em Sinop, onde esteve ontem fazendo carreata pró Bolsonaro, a senadora eleita disse que os sinopenses se importaram em fazer algo diferente e dar adeus a ‘velha política’. “Sinop se importou tanto com isso, que minha votação aqui foi superior ao candidato Nilson Leitão, por exemplo, que é do município”, comparou. O deputado e ex-prefeito de Sinop fez 26.357 votos (24,15%).
Ela também declarou buscará ter relação política ‘saudável’ com o governador eleito Mauro Mendes (DEM), que assume em janeiro, descartou ser oposição e a política feita por partidos mas em política feita por pessoas” que trabalham juntas em prol do melhor. “Acredito que será muito saudável”, apontou. “Muito pouco me importa a que partido o governador pertence o vice-governador, sendo que eu sou do PSL, sendo para o bem de Mato Grosso, as ações necessárias que serão reivindicadas vão ser atendidas”, concluiu.