A senadora eleita pelo (PLS) Selma Arruda, disse, hoje, em entrevista, ao Só Notícias, que haverá relação ‘saudável’ com o governador eleito Mauro Mendes (DEM), que assume em janeiro, descartou ser oposição e a política feita por partidos. Ela pretende atuar do jeito que o eleitor quer “em política feita por pessoas” que trabalham juntas em prol do melhor. “Acredito que será muito saudável. Não credito mais na política feita por partidos, acho que este ano o eleitor mostrou muito o que ele quer. Uma política feita de pessoas. Muito pouco me importa a que partido o governador pertence o vice-governador, sendo que eu sou do PSL, sendo para o bem de Mato Grosso, as ações necessárias que serão reivindicadas vão ser atendidas”, apontou.
A senadora e governador eleitos ainda não chegaram a se reunir após as eleições para debater assuntos referentes ao Estado. Ela disse que, neste momento, está focada no 2º turno da campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) e pretende começar os debates após o domingo de eleição.
Em uma possível vitória de Bolsonaro, no segundo turno, Selma preferiu não se manifestar sobre a possibilidade de Mato Grosso ter um ministro, assim como ocorre no governo atual com Blairo Maggi na Agricultura e com Neri Geller que foi ministro no governo Dilma Rousseff (PT). “Eu não sei dizer as nomeações dos ministros, Bolsonaro está tratando com a equipe de governo. É o Poder Executivo. Eu fui eleita para o legislativo, não tenho essa relação e ele já aviso que não vai manter ou promover indicações por motivos políticos”, declarou.
Selma está em Sinop onde hoje tem outro manifesto para reforçar apoio a Bolsonaro. Ontem à tarde, em Sorriso, ela participou de carreata.
Selma foi eleita com 678.543 (24,65% dos válidos). Bolsonaro obteve em Mato Grosso 981.119 votos – 60,04% dos votos. Em Sinop, no primeiro turno, o presidenciável foi o mais votado, assim como Sorriso.