A senadora eleita Selma Arruda (PSL) assinou ontem a adesão à Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) e, a partir de fevereiro, quando assumir a cadeira no Senado, fará parte oficialmente do bloco que defende os interesses do agronegócio. A oficialização foi em Brasília junto com a deputada federal Teresa Cristina (DEM-MS), futura ministra da Agricultura do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
A adesão ao bloco faz de Selma contrária à taxação do agronegócio em Mato Grosso, como tem se pretendido e discutido com mais intensidade após o resultado das eleições e, conforme Só Notícias informou, terá um Fórum na Assembleia Legislativa para debater o tema e apresentar propostas.
“Eu sou a favor da Lei Kandir e contra a taxação do agronegócio. O agronegócio é o que alavanca a nossa economia e sustenta o Mato Grosso e tem que ter muita seriedade para tratar com este assunto. Não pode simplesmente sair inventando mais um imposto quando surge alguma dificuldade, aliás, sou contrária a qualquer criação de novos impostos”, declarou ao Só Notícias.
A participação de Selma Arruda no agronegócio não foi o principal mote de campanha da ex-juíza federal, que trabalhou com a plataforma de combate à corrupção e de apoio a Bolsonaro. Ela enfrentou pelo menos três candidatos declarados do agronegócio – Nilson Leitão (PSDB), Carlos Fávaro (PSD) e Adilton Sachetti (PRB) – e após vencê-los nas urnas começa a ocupar seus espaços que ficarão livres.